Fórum discute dependência química nas organizações de trabalho

A dependência química é um problema de saúde pública e que vem preocupando os mais variados segmentos da sociedade, inclusive nas relações de trabalho. E devido a gravidade do assunto, profissionais se reúnem hoje e amanhã para discutir a dependência química nas organizações de trabalho. O evento acontece hoje e amanhã no centro de convenções […]

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A dependência química é um problema de saúde pública e que vem preocupando os mais variados segmentos da sociedade, inclusive nas relações de trabalho. E devido a gravidade do assunto, profissionais se reúnem hoje e amanhã para discutir a dependência química nas organizações de trabalho.

O evento acontece hoje e amanhã no centro de convenções Rubens Gil de Camilo, no Parque dos Poderes, e terá a participação de vários palestrantes, apresentações teatrais e exposição de entidades que trabalham no combate e tratamento contra a dependência química.

Iniciado com uma palestra da professora Helena Gasparini, o evento trata dos efeitos e conseqüências da dependência química no ambiente de trabalho. “Quando a droga chega em um funcionário ela acaba atrapalhando o rendimento e a produtividade do funcionário”, explica a professora.

Para ela o trabalho é conjunto, entre família e local de trabalho.

“É preciso que cada setor social faça sua parte na prevenção. A família faça sua parte primeiro dando abertura, conversando sobre o assunto. Já no caso do empregador, é preciso que ele tenha a consciência de que o funcionário precisa de ajuda e ter políticas dentro do local de trabalho para a prevenção e também tratamento daqueles funcionários que necessitam de ajuda”, aponta.

De acordo com Ricardo Ayache, presidente da Cassems (Caixa de assistência dos servidores estaduais de Mato Grosso do Sul), o estado sofre bastante com o problema da dependência de tabaco, álcool e drogas.

“Somos a terceira capital em número de tabagistas e um crescente número de crianças e adolescentes envolvidos com álcool e drogas”, aponta. Segundo ele, há clínicas de recuperação para os funcionários estaduais.

“Além dos nossos funcionários temos também para os familiares. A intenção é que até o final do ano já tenhamos estruturado uma clínica direcionada somente para esse tipo de tratamento que é urgente na realidade atual”, define.

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