Fiscais da Semadur voltam a pressionar saída de vendedores nos Altos da Afonso Pena

Comerciantes se sentem acuados, sem alternativas para se manter no local. Semadur não aponta motivos da remoção dos trabalhadores

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Comerciantes se sentem acuados, sem alternativas para se manter no local. Semadur não aponta motivos da remoção dos trabalhadores

Fiscais da Semadur (Secretária Municipal de Meio Ambiente de Desenvolvimento Urbano) retornaram aos altos da Avenida Afonso Pena no início da noite deste sábado (30), para retirar os vendedores de água de coco, que ficam na área próxima a “Casa do Papai Noel”.

O Mídiamax revelou em reportagem publicada hoje (30), que os vendedores há meses sofrem essa pressão, intensificada nos últimos dias. Os vendedores ficam preocupados com ação que pode ser o fim da única renda para eles manterem suas famílias.

Durante esta semana, os fiscais queriam retirar os vendedores dos locais, mas houve um acordo. Ficou resolvido que a partir da próxima segunda-feira (01), eles teriam de sair dos pontos utilizados nos Altos da Avenida Afonso Pena, região bem valorizada da Capital.

Mesmo com acordo feito entre as partes, por volta das 18 horas, seis homens descaracterizados, entre eles um senhor que se apresentou como ex-policial civil e segurança do prefeito, mandaram que eles se retirassem do local.

Com a chegada da equipe de reportagem do Midiamax, os homens que ameaçavam os ambulantes, foram embora. Procurados pela reportagem disseram que não iam se pronunciar sobre o incidente.

Uma hora depois, fiscais da Semadur, foram até o local para tentar retirar novamente os ambulantes.

O vendedor de água de coco, Ivando Marcos Zuim, de 49 anos, disse que só se retiraria com a polícia e novo acordo foi firmado.

Segundo Ivandro, os fiscais disseram que eram ordens do secretário da Secretária Municipal de Meio Ambiente de Desenvolvimento Urbano, mas não souberam apontar os motivos específicos para as retiradas dos vendedores de coco.

O Midiamax tentou entrar em contato com secretário da Semadur, Marco Cristaldo, mas os telefones estavam desligados.

O vendedor de coco, intimado pelos fiscais, recebeu o prazo para que até segunda-feira não esteja mais no local. Porém não recebeu nenhum documento por escrito notificando-o.

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