Financeiras decidem por manifestação na AL a fim de pedir revogação de decreto que concede exclusividade

A organização dos agentes de créditos, donos de financeiras, gerentes de bancos que concedem crédito consignado resolveram em reunião realizar uma manifestação de protesto contra a decisão do Superior Tribunal de Justiça de manter a exclusividade de crédito consignado em folha dos servidores estaduais somente ao Banco do Brasil. A reunião que contou com a […]

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A organização dos agentes de créditos, donos de financeiras, gerentes de bancos que concedem crédito consignado resolveram em reunião realizar uma manifestação de protesto contra a decisão do Superior Tribunal de Justiça de manter a exclusividade de crédito consignado em folha dos servidores estaduais somente ao Banco do Brasil.

A reunião que contou com a presença de cerca de 200 pessoas entre gerentes, funcionários, donos de lojas de crédito, corretores e outras pessoas ligadas à venda de crédito consignado, foi realizada em um escritório no centro da Capital.

Segundo uma das organizadoras, a gerente de crédito Cleide Salentin dos Santos, na próxima quarta-feira (19) eles vão fazer um protesto na Assembleia Legislativa, no Parque dos Poderes, na tentativa de sensibilizar os deputados e o governador sobre a necessidade de rever o decreto 12.392, que limitou a realização de empréstimos consignados.

“Vamos lá de forma pacífica e brigar pelos mais de três mil empregos que podem ser perdidos por conta dessa situação”, explicou ela. Segundo a organização a manifestação contará com pessoas da Capital e do interior e a concentração será a partir das 8h na Praça Ary Coelho. Embate

O embate vem desde fevereiro deste ano, quando o Decreto 12.932 foi publicado no Diário Oficial do Estado no dia 13/2. O decreto limitou a realização de empréstimos consignados pelos servidores somente ao Banco do Brasil, que também é detentor da folha de pagamento do Estado.

Em outubro (7), em mais um capítulo do “monopólio do crédito consignado”, o Tribunal de Justiça negou hoje provimento ao agravo regimental interposto pelo Banco do Brasil para continuar operando sozinho nos empréstimos consigados a servidores públicos estaduais.

Porém, um mês após, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) o Banco do Brasil “reconquistou” o direito do monopólio ou “exclusividade” para realizar empréstimos consignados em folha. Na última segunda-feira (8) o ministro-presidente do STJ, Ari Pargendler publicou decisão deferindo pedido de suspensão de segurança, que tornou sem efeito a decisão do TJMS nas ações de segurança impetrada pelo BMG e ABBC.

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