Expedição Rastreando o Pantanal tem 1ª tentativa de voo frustrada

O piloto de paramotor Lu Marini, líder da equipe da Expedição Rasteando o Pantanal – desafio inédito que tem como objetivo sobrevoar num paramotor a maior distância possível dentro da maior planície de inundação contínua do mundo -, chegou a Corumbá na madrugada desse domingo (17/10) e hoje pela manhã já realizou os procedimentos para […]

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O piloto de paramotor Lu Marini, líder da equipe da Expedição Rasteando o Pantanal – desafio inédito que tem como objetivo sobrevoar num paramotor a maior distância possível dentro da maior planície de inundação contínua do mundo -, chegou a Corumbá na madrugada desse domingo (17/10) e hoje pela manhã já realizou os procedimentos para o primeiro e tão esperado vôo.

Porém, a súbita mudança do tempo, frustrou a tentativa. A equipe navega pelo Rio Paraguai durante a noite com destino a região de Castelo, onde fará nova tentativa amanhã pela manhã.

“Partimos com a embarcação e na saída de Corumbá avistamos uma área propicia para decolagem, em meio a um pasto. A idéia era fazer um vôo local, para desenferrujar, mesmo não sendo o pantanal selvagem. Céu nublado, tiramos o equipamento, nos preparamos, eu e o Ramon, aqueci o motor. O vento estava moderado ao fundo e havia uma formação de chuva. Estava longe, mas foi o tempo de preparar para decolar e o vento começou a entrar forte, quase que arrastando o equipamento. Decidimos não voar”, contou Marini.

A equipe, formada por 10 pessoas, que navegam numa Chalana pelo Rio Paraguai, seguiu viagem para o próximo destino, na região de Castelo, sentido Cuiabá, onde pretende realizar amanhã o primeiro sobrevôo para a produção de um documentário da região.

 “De qualquer maneira foi bom, pois serviu como um treinamento. Está tudo bem, de repente forma nuvem e o vento entra rápido. É muito quente, venta forte. Se não tiver muita técnica e experiência o vento arrasta. Estamos entendendo a região e suas características. Pudemos treinar a alteração, os procedimentos para a equipe local entender como funciona um paramotor, eles nunca tinham visto. Serviu de treinamento de como operar de forma rápida”, explicou Marini, que conta com 5 pessoas locais em sua equipe, responsáveis pela Chalana e pelos 3 barcos menores de resgate.

A expedição Rastreando o Pantanal, terá duração de 20 dias. Tem como objetivo sobrevoar num paramotor (equipamento de vôo com motorização auxiliar, composto por uma asa denominada Parapente), a maior distância possível dentro da maior planície de inundação contínua do mundo, o Pantanal do Brasil, registrando em vídeo e fotos as principais riquezas naturais da região para produção de um documentário e um livro.

O Rastreando o Pantanal faz parte de um projeto maior denominado Expedição Paraventura, que teve início a partir da definição do paramotor como uma atividade relacionada aos esportes de aventura, o combustível para a criação do Projeto. Durante dois anos (2008 – 2009), uma equipe liderada por Lu Marini desenhou a ação, viabilizando as principais rotas que seriam possíveis percorrer de paramotor, possibilitando imagens inéditas e surpreendentes, em aventuras jamais realizadas.

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