Ex-diretor da Campus Party assume posto na campanha online de Dilma Rousseff
Marcelo Branco se afasta da Associação de Software Livre para assumir posto de estrategista em redes sociais da campanha da pré-candidata do PT.
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Marcelo Branco se afasta da Associação de Software Livre para assumir posto de estrategista em redes sociais da campanha da pré-candidata do PT.
Marcelo Branco, ex-diretor geral da Campus Party Brasil e ex-coordenador geral da Associação de Software Livre, anunciou que será responsável pela estratégia em redes sociais na campanha online da pré-candidata do Partido dos Trabalhadores (PT), Dilma Rousseff, à Presidência.
Branco trabalhará junto à Pepper Comunicação, agência de publicidade de Danielle Fonteles contratada pelo PT para fazer a campanha de Rousseff na internet.
Como consequência, Branco pediu afastamento da ASL na segunda-feira (4/6) “por razões profissionais, que me demandarão um intenso trabalho e dedicação no próximo período”, afirma o comunicado.
No final da edição 2010 da Campus Party, Branco também já havia anunciado seu desligamento da Futura Networks, organizadora da Campus Party.
Branco oficializou duas informações confirmadas ao IDG Now! nos últimos meses sobre a maneira como o PT vinha montando sua equipe para a campanha na internet: a contratação da Blue State Digital, comandada por Ben Self, e da Revolution Messaging, liderada por Scott Goodstein.
Tanto Self como Goodstein fizeram parte da campanha do então candidato democrata à Presidência dos Estados Unidos, Barack Obama, e, questionados sobre o assunto em visitas ao Brasil, se esquivaram sobre o papel que teriam na estratégia online do PT.
Segundo Branco, o PT usará “a experiência (da Blue State Digital e da Revolution Messaging) no uso das ferramentas. O marketing de campanha será feito por brasileiros”.
“Não me contrataram para postar (conteúdo) favorável à Dilma. Isto eu faço por convicção. Me contrataram para organizar a equipe”, afirma Branco. Segundo ele, sua responsabilidade passará também pelo uso da internet como forma de organizar manifestações partidárias offline.
Por regra imposta pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a campanha eleitoral para as eleições 2010, que elegerão presidente, senadores e deputados em outubro, começa apenas no dia 6 de julho.
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