Escola servia de fachada para o tráfico de drogas no interior de MS

Quatro pessoas foram presas na madrugada desta quinta-feira (30), no bairro da Lapa em Três Lagoas sob a acusação de tráfico de entorpecente. Segundo informou a polícia, o Serviço Reservado da Polícia Militar (P-2) após receber denúncias sobre a comercialização de drogas nos fundos de uma escola de idiomas montou campana nas imediações para monitorar […]

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Quatro pessoas foram presas na madrugada desta quinta-feira (30), no bairro da Lapa em Três Lagoas sob a acusação de tráfico de entorpecente.

Segundo informou a polícia, o Serviço Reservado da Polícia Militar (P-2) após receber denúncias sobre a comercialização de drogas nos fundos de uma escola de idiomas montou campana nas imediações para monitorar o local.

Por volta das 2h45, os policiais realizaram a abordagem de um usuário de drogas que deixava o imóvel. Com ele, os militares encontraram uma “muca” de crack, a qual teria sido adquirida na casa por R$ 30.

A P-2 com o apoio da Rotai (Rondas Ostensivas e Táticas do Interior) entrou na residência onde efetuou a prisão de T.A.R.F de 19 anos que possui passagem por roubo e já cumpriu medida sócioeducativa na FEBEM ( Fundação Estadual do Bem Estar do Menor) em São Paulo, o dono de uma empresa de segurança L.M.S.F de 37 anos , o proprietário da escola de idiomas L.F.S de 33 anos conhecido como “Gegê” e sua esposa F.R.F.S de 29 anos.

No local ainda foram apreendidas duas motos sendo uma Dafra, um Honda Fan, placa DWJ-0208, um Space Fox de cor preta, placas HTD-1142, vários aparelhos eletrônicos, balança de precisão, apetrechos para o preparo da droga, uma pistola e uma espingarda de pressão e certa quantidade de crack.

De acordo com a polícia, o proprietário da empresa de segurança também fazia a entrega de entorpecente durante suas rondas. Os policiais não descartam a possibilidade do mesmo passar informações de algumas residências para criminosos.

No ponto de comercialização de drogas, segundo a polícia, o entorpecente era embalado na hora e só era vendido a partir de R$ 30.

Conforme os militares, a pistola apreendida no local teria sido usada em um assalto no bairro Vila Nova. O crime teria sido planejado por G.E.A para conseguir dinheiro para quitar uma divida de droga que ele tinha na boca de fumo.

A polícia informou no momento em que entrou na casa a esposa da escola de idiomas tentou esconder o entorpecente no carrinho de bebê. Os quatro foram levados para a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) onde foram apresentados a autoridade policial para as providências cabíveis.

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