Entidades querem novo cemitério e abertura de nova funerária imediatamente em Dourados

Documento com reivindicações das entidades será entregue ao juiz Eduardo Machado Rocha

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Documento com reivindicações das entidades será entregue ao juiz Eduardo Machado Rocha

Sindicatos, associações de Moradores e demais integrantes dos movimentos sociais ligados ao CRDP (Comitê Regional de Defesa Popular) querem que o juiz Eduardo Machado Rocha determine de forma imediata a implantação de um novo cemitério para a cidade além de permitir que novas empresas funerárias possam atuar.

Um documento contendo estas reivindicações e outras reivindicações estabelecidas pelos representantes das entidades deverá ser entregue até quarta-feira ao juiz Eduardo Rocha.

Há três décadas que apenas um grupo empresarial detém a concessão para atuar no setor funerário. O próprio prefeito Ari Artuzi durante o período em que era vereador e deputado estadual fazia assistencialismo através de atendimento à população pobre com a distribuição de urnas funerárias.

Membros de entidades como o Sindicato dos Professores e Observatório Ambiental de Dourados, que preferem não se identificar, dizem que durante os últimos anos a população foi penalizada pelo monopólio no setor.

O único cemitério público de Dourados o Santo Antonio de Pádua está superlotado e por este motivo é que os membros do Comitê Popular querem a imediata implantação de um novo espaço para sepultamentos.

O outro cemitério, o Parque Dourados é particular onde as famílias de baixa renda tem dificuldade para cobrir as despesas com o sepultamento.

No ano passado quando foi deflagrada a Operação Owari a questão do monopólio na exploração dos serviços funerários veio à tona já que parte dos envolvidos era ligada ao grupo empresarial que atua no setor.

Os dirigentes das entidades sociedade civil acreditam que a melhor alternativa é que a prefeitura crie uma empresa municipal para prestar serviços funerários com qualidade com isenção de custos para os mais pobres e uma tabela de preços de forma justa conforme o nível do serviço prestado.

Conteúdos relacionados