Empresário que matou a mulher será transferido para o Presídio de Trânsito
O empresário Luiz Afonso Andrade, acusado de matar a sua mulher, a arquiteta Eliane Nogueira, de 39 anos, será levado hoje para o Presídio de Trânsito, segundo informações do delegado Wellington de Oliveira, do 4º DP, onde o empresário está preso temporariamente. Ontem, o juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Carlos Garcete, acatou […]
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O empresário Luiz Afonso Andrade, acusado de matar a sua mulher, a arquiteta Eliane Nogueira, de 39 anos, será levado hoje para o Presídio de Trânsito, segundo informações do delegado Wellington de Oliveira, do 4º DP, onde o empresário está preso temporariamente. Ontem, o juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Carlos Garcete, acatou o pedido de prisão preventiva solicitado pela polícia civil.
O magistrado acatou a denúncia do Ministério Público Estadual, o que torna Luis Afonso formalmente acusado de homicídio qualificado, crime que pode motivar pena máxima de 30 anos de prisão. Ele teria esganado Eliane, e depois ateado fogo ao carro da vítima.
Luiz Afonso será levado para o Presídio de Trânsito porque tem ensino superior, ele é formado em Direito.
O Caso
Eliane Nogueira foi encontrada carbonizada em seu próprio veículo, no dia 2 de julho, na região do bairro Vilas Boas.
Desde então foi aberto inquérito policial e o ex-marido da arquiteta está preso, sendo o único acusado. Durante a investigação, descobriu-se pedaços da camisa do acusado no corpo carbonizado de Eliane.
O inquérito policial descobriu também a falta de 5 litros de aguarrás, solvente que o acusado teria usado para queimar o carro no dia do crime, ocorrido no início deste mês. O produto era guardado na empresa de Luiz Afonso, um negócio ligado a iluminação.
Um funcionário da empresa confirmou para a polícia a subtração da aguarrás. Imagens captadas pelo circuito interno de uma conveniência situada a 1,4 mil metros do local do crime, mostram o empresário passando por lá com o carro da arquiteta, depois retornado a pé.
O depoimento de um taxista que levou Luiz Afonso até a empresa na madrugada do crime também reforça a tese de que o empresário matou a ex-mulher.
“Confissão”
Durante as investigações, o empresário não confessou o crime em depoimento oficial, mas segundo o delegado Wellington de Oliveira, responsável pelo caso, em conversas com ele, o empresário confessou o crime quando ele informou ao empresário que, de acordo com o laudo necroscópico, a sua mulher tinha sido queimada viva, ou seja, ela foi esganada e depois morreu quando foi colocado fogo no seu carro com ela dentro.
Ao saber disso, o empresário teria dito ao delegado que havia pensado que sua esposa estava morta quando colocou fogo no carro da mulher. O empresário foi indiciado por homicídio quadruplamente qualificado por motivo fútil, torpe, asfixia, incêndio e também dissimulação.
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