Ao menos 160 indígenas das etnias terena, caiuá e guarani participam desde terça-feira (26) no Novotel, em Campo Grande de uma reunião que envolve os ministérios do Meio Ambiente, da Justiça, Fundação Nacional do Índio e a Articulação dos Povos Indígenas do Pantanal.

Segundo informações do Conselho Indigenista Missionário, a consulta pública aborda gestão territorial e ambiental nas terras indígenas.

Porém, hoje, último dia do encontro, um documento final foi elaborado para dar um norte nas discussões.

Membro de uma das coordenações da Funai no Distrito Federal, Sebastião Terena, frisou que o meio ambiente tem sido tema de discussões nacionais e ela está ligada diretamente com as questões indígenas no País que possui povos nativos.

Problemas como assassinatos e violência nas aldeias também foram discutidos.

O vice-presidente da Funai Aluízio Azanha acompanhou as discussões junto com outros representantes do governo brasileiro.

Da Aldeia Cachoeirinha, em Miranda, Ramão Terena fez alguns questionamentos dentre eles por que não discutir as questões fundiárias? A reunião, segundo ele, foi a oportunidade dos líderes discutirem com o governo federal a importância de agilizar4 os processo demarcatórios.

Demarcação

Para um dos líderes da região de Amambaí, Sul do Estado, Nito Nelson, da etnia caioá, os grupos de trabalhos formados por antropólogos têm feito os estudos, mas há uma expectativa para que a conclusão seja rápida. Os grupos já passaram pela Bacia de Amambaí. Hoje, os especialistas estão em Brasília (DF). “Há três anos disseram que os estudos iam ser feitos e a esperança é grande”, frisa.