ELEIÇÕES 2010: Brasil recebe delegação de mais de 150 observadores estrangeiros, a maior da história eleitoral

As eleições no Brasil vão ser acompanhadas de perto por mais de 150 representantes de organizações públicas e não governamentais de 36 países e entidades estrangeiras – como da Organização das Nações Unidas, do Parlamento da América Latina e do Conselho Internacional de Educação Eleitoral. É a maior missão de observadores estrangeiros já recebida no […]

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As eleições no Brasil vão ser acompanhadas de perto por mais de 150 representantes de organizações públicas e não governamentais de 36 países e entidades estrangeiras – como da Organização das Nações Unidas, do Parlamento da América Latina e do Conselho Internacional de Educação Eleitoral. É a maior missão de observadores estrangeiros já recebida no país, no período eleitoral, segundo a Assessoria Internacional do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A Argentina e o México são os países que mais enviaram observadores – 33 e 12, cada um.

Tradicionalmente as eleições no Brasil são acompanhadas por estrangeiros que se dividem pelos vários colégios eleitorais do país. A participação da missão estrangeira não causa gastos ao governo brasileiro, segundo o TSE. Em decorrência dos avanços desenvolvidos pela Justiça Eleitoral de segurança na votação e agilidade na apuração, vários países se interessaram no sistema brasileiro.

O TSE informou que está em fase de negociação de parcerias com vários países, como a Itália e Rússia. A Justiça da Itália analisa a possibilidade de usar o sistema brasileiro de urnas eletrônicas na votação dos italianos, que moram no Brasil, nas eleições presidenciais daquele país em 2012. No caso da Rússia, o objetivo é fazer a parceria com o Brasil para adotar a informatização nas eleições de 2015.

A missão de observadores vai se dividir entre os colégios eleitorais do Distrito Federal, do Rio Grande do Sul, do Paraná, de Minas Gerais, do Mato Grosso do Sul, de São Paulo e da Bahia. Na relação dos 36 países que enviaram representantes, além do México e da Argentina, há observadores do Irã, dos Estados Unidos, do Haiti e da Turquia, assim como europeus e africanos.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Ricardo Lewandowski, vai receber os observadores estrangeiros para apresentar o sistema eleitoral brasileiro. Nas quatro últimas eleições (de 2002 a 2008) o Brasil recebeu, em média, 20 estrangeiros como observadores de 35 países.

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