Eleição causa ao menos 7 baixas no staff de André

O governador André Puccinelli (PMDB) anunciou hoje que terá pelo menos sete desfalques em sua equipe em razão das eleições de outubro. Em reunião com o secretariado, ele determinou que os pretensos candidatos deixem suas funções em 31 de março, data final, antes do prazo para impugnações. Devem se afastar dos cargos, conforme anúncio do […]

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O governador André Puccinelli (PMDB) anunciou hoje que terá pelo menos sete desfalques em sua equipe em razão das eleições de outubro. Em reunião com o secretariado, ele determinou que os pretensos candidatos deixem suas funções em 31 de março, data final, antes do prazo para impugnações.

Devem se afastar dos cargos, conforme anúncio do governador, os secretários Carlos Marun (Habitação e Cidades), Edson Giroto (Obras Públicas), Tânia Garib (Assistência Social), Nilene Badeca (Educação), Márcio Monteiro (Adjunto de Meio Ambiente), além de Ademir Osiro (Diretor do Inmetro) e Lamartine Ribeiro (Superintende do Procon).

Os desfalques em decorrência das eleições começaram no ano passado. Em outubro, o então diretor da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal), Roberto Bacha pediu exoneração do cargo. Filiado ao PTdoB, ele concorrerá a deputado estadual.

André contou que em recente reunião, apenas Marun e Márcio Monteiro anunciaram voluntariamente suas candidaturas quando ele questionou. Porém, os demais mesmo tendo ficado em silêncio devem concorrer.

Outra possível candidatura é da secretária de Produção e Turismo Tereza Cristina Corrêa da Costa cotada para concorrer a deputada federal pelo PSDB. Ela afirma que estuda tal possibilidade com o partido.

Também devem tentar vaga na Câmara Federal, os secretários Giroto e Tânia Garib. Já Marun e Nilene devem concorrer à Assembléia Legislativa. O mesmo deve fazer Márcio Monteiro.

Nesta manhã, André Puccinelli participou ao lado da secretária de Assistência Social, Tânia Garib de evento no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo.

Apesar do anúncio de André, Tânia é cautelosa ao falar sobre sua possível candidatura. Diz que está avaliando a situação. Ela conta que em 2006 foi “pega no laço” para concorrer a deputada federal. Obteve 25 mil votos e ficou na suplência do PMDB.

“Sou grata a população de Campo Grande por ter votado em mim. Desta vez, estou aguardando as definições do comandante”, diz em referência a André Puccinelli.

O governador já mencionou em várias ocasiões que não haverá novidades em sua equipe em razão das desincompatibilizações. Os adjuntos é que devem assumir as secretarias.

Conforme André, o prazo final para desincompatibilizações é 31 de março, pois há três dias para impugnações. “Vou até ajudar os outros partidos dizendo isso, mas há um dispositivo na lei que determina que o último dia deve ser 31 de março, se sair no dia 3 de abril por impugnar”, disse.

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