Dourados: Por falta de plantão, soropositivos ficam sem medicamento

Portadores de HIV de Dourados ficaram sem medicamento neste final de semana prolongado. É que a secretaria municipal de Saúde não teria organizado um esquema de plantão para atender a população. A denúncia foi feita pela Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/AIDS. Segundo a nota, a secretaria deveria ter afixado na unidade de saúde […]

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Portadores de HIV de Dourados ficaram sem medicamento neste final de semana prolongado. É que a secretaria municipal de Saúde não teria organizado um esquema de plantão para atender a população. A denúncia foi feita pela Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/AIDS.

Segundo a nota, a secretaria deveria ter afixado na unidade de saúde um número de telefone do plantonista, para aquisição de medicamento (período de retirada de medicação – final e início de mês) o que acabou não acontecendo.

De acordo com a Rede, o Programa de DST/AIDS, é uma referência, que requer cuidados voltados ao público-alvo. “Os pacientes se sentem prejudicados requerendo providências para que atos desta natureza não se repitam, pois são pacientes que se deslocam das cidades vizinhas (micro e macro-região), dentre outras localidades de difícil acesso”, diz a nota.

Lídia Maria Montera, da Secretaria de Saúde, disse que não tinha recebido a denúncia feita pela Rede. Segundo ela, quando o paciente precisa de medicamento em dia de feriado, ele pode pegá-lo antes e que, em caso de urgência, o serviço é feito pelo PAM (Pronto Atendimento Médico). “Não recebemos a denúncia, então não sabíamos da necessidade por parte dos portadores.”, enfatiza Montera.

Segundo o DST/AIDS, por não ser um serviço de urgência, o serviço é feito por ordem de chegada e funciona de segunda-feira à sexta-feira. Em alguns casos, os pacientes ligam e pedem para que o medicamento seja reservado para que eles possam vir pegar outra hora, mas de maneira geral, o paciente é atendido na hora. “Não temos plantão em fins de semana e feriado, mas como os medicamentos são de uso contínuo, o paciente pode se programar para não ficar sem remédio nessas ocasiões”, conclui Montera.

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