Dólar fecha a R$ 1,77; Bovespa sobe 1%, no maior nível em 21 meses

A taxa de câmbio brasileira cedeu pelo quarto dia consecutivo nesta quarta-feira, numa sessão caracterizada pelo cenário externo bem mais favorável. China e EUA forneceram as notícias positivas que impulsionaram as Bolsas de Valores e valorizaram o real frente ao dólar. O dólar comercial foi vendido por R$ 1,770, em queda de 0,61%, nas últimas […]

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A taxa de câmbio brasileira cedeu pelo quarto dia consecutivo nesta quarta-feira, numa sessão caracterizada pelo cenário externo bem mais favorável. China e EUA forneceram as notícias positivas que impulsionaram as Bolsas de Valores e valorizaram o real frente ao dólar.

O dólar comercial foi vendido por R$ 1,770, em queda de 0,61%, nas últimas operações desta quinta-feira. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,781 e R$ 1,766. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado por R$ 1,870, em um recuo de 1,05%.

Ainda operando, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) sobe 1%, aos 71.072 pontos. O giro financeiro é de R$ 5,23 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York avança 0,37%.

Enquanto a China surpreendeu, apontando uma forte expansão do setor industrial, nos EUA o governo detectou uma demanda menor pelos benefícios do auxílio-desemprego –um termômetro importante da saúde do mercado de trabalho local; uma sondagem privada revelou ainda que o setor manufatureiro já cresce em um ritmo mais acelerado.

No front doméstico, as contas externas mostraram mais uma vez porque são alvo de preocupação dos economistas. Embora positivo, o saldo da balança comercial encolheu 70% na comparação entre o primeiro trimestre deste ano com o mesmo período de 2009.

O Banco Central realizou seu leilão diário de compra às 12h12 (hora de Brasília) e aceitou ofertas por R$ 1,7702 (taxa de corte).

Juros futuros

No mercado futuro de juros, que serve de referência para os juros bancários, as taxas projetadas ficaram estáveis nos contratos de prazo mais longo.

No contrato que aponta os juros para outubro de 2010, a taxa prevista passou de 9,86% ao ano para 9,88%; no contrato de janeiro de 2011, a taxa projetada foi mantida em 10,38%. No contrato de janeiro de 2012, a taxa prevista permaneceu em 11,66%. Esses números são preliminares e podem sofrer ajustes.

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