DNA confirma que ossada é de pecuarista desaparecido na fronteira

O Instituto Nacional de Criminalística do Paraguai, sediado em Assunção, confirmou através de exame de DNA que parte dos ossos de um dos corpos encontrados carbonizados no lixão de Pedro Juan Caballero, pertence mesmo ao pecuarista paraguaio Carlos Alberto Paredes Nogueira, 42 anos, desaparecido no dia 13 de setembro último. A vítima havia sumido juntamente […]

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O Instituto Nacional de Criminalística do Paraguai, sediado em Assunção, confirmou através de exame de DNA que parte dos ossos de um dos corpos encontrados carbonizados no lixão de Pedro Juan Caballero, pertence mesmo ao pecuarista paraguaio Carlos Alberto Paredes Nogueira, 42 anos, desaparecido no dia 13 de setembro último.

A vítima havia sumido juntamente com seu secretário, Aguedo Aquino, conhecido por ‘Taquara’. Os exames, entretanto, não conseguiram definir se os ossos do segundo cadáver são os de ‘Taquara’. Segundo os peritos, as ossadas estavam muito calcinadas, não dando elementos para segurança para comprovação nem mesmo por DNA.

‘Carlinhos’ Paredes e ‘Taquara’ desapareceram depois de saírem de Pedro Juan para comprar materiais de construção em Ponta Porã. O carro do fazendeiro, um Toyota Corola de cor prata, foi encontrado na mesma data, à noite, nas proximidades do Edifício Itacolomi, na Avenida Brasil, em Ponta Porã.

Havia manchas de sangue no interior do automóvel, que foi recolhido pela família e não passou pela perícia do lado brasileiros. Quatro dias depois (17 de setembro), baseado em informações anônimas, os restos de dois corpos queimados entre pneus foram encontrados pela polícia na área do lixão de Pedro Juan Caballero.

A área, localizada no bairro San Carlos, a 15 quilômetros da área urbana foi vasculhada pela polícia naquela manhã, por determinação do fiscal (promotor de Justiça) Sixto Celso Marin. O serviço de inteligência do Departamento de Investigações da Polícia Nacional suspeita que as vítimas tenham sido mortas a mando de uma organização criminosa.

Embora a suspeita fosse de que os cadáveres fossem do pecuarista e de seu secretário, as autoridades paraguaias só divulgaram os resultados dos exames de DNA, feitas a partir dos esqueletos, depois que o Departamento de Perícia do Instituto Médico Legal do vizinho país concluiu o trabalho.
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