Na reta final da escolha dos ministros, a presidente eleita Dilma Rousseff também tenta acomodar nomes considerando aspectos regionais, além de critérios políticos e técnicos, afirmou nesta sexta-feira o chefe de gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e futuro secretário-geral, Gilberto Carvalho.

‘Ela está preocupada em contemplar algumas regiões como Nordeste e Minas Gerais também’, disse. ‘Parte dessa demora final está ligada a essa preocupação’, acrescentou Carvalho ao deixar a solenidade de diplomação de Dilma e do vice-presidente eleito Michel Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Carvalho também afirmou que ‘há uma forte tendência’ de o atual ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, ser escolhido para o Ministério da Saúde. Mas foi cauteloso ao dizer que ‘não está batido o martelo’.

Com relação ao convite feito por Dilma para que o deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) ocupe a Secretaria dos Portos e Aeroportos ou o Ministério de Relações Institucionais, Carvalho afirmou que ainda não houve uma resposta.

Dilma anunciou até agora a escolha de 23 dos 37 ministros.