Dilma acompanhará Lula em viagens à África e Ásia

A presidente eleita Dilma Rousseff (PT) vai descansar nos próximos dias, mas em seguida, no fim de semana, inicia as atividades como sucessora do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ao lado de Lula, Dilma segue para viagens à África e à Ásia. O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse ontem (31) que Dilma confirmou […]

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A presidente eleita Dilma Rousseff (PT) vai descansar nos próximos dias, mas em seguida, no fim de semana, inicia as atividades como sucessora do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ao lado de Lula, Dilma segue para viagens à África e à Ásia. O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse ontem (31) que Dilma confirmou os planos de descanso e viagens ao exterior.

“Ela [Dilma Rousseff] disse que vai tirar uns dias de descanso e depois viaja com o presidente [Lula]” para o exterior, afirmou Bernardo, ao deixar ontem à noite o Palácio da Alvorada, onde Lula, Dilma, ministros, governadores eleitos e aliados comemoraram a vitória.

No sábado (6), Lula e Dilma viajam para Moçambique. Em Maputo, capital de Moçambique, será inaugurada uma fábrica de medicamentos. Depois da África, ambos participam das reuniões do G20 (o grupo das 20 maiores economias do mundo) em Seul, na Coreia do Sul.

A reunião é considerada emblemática não só porque Lula estará acompanhado pela presidente eleita, mas também porque na ocasião será referendada a decisão de ampliar a participação dos países em desenvolvimento na nova estrutura do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Na reunião, Lula deve ratificar a posição do governo brasileiro para que a comunidade internacional unifique ações que evitem as guerras cambial e de divisas. Para os Estados Unidos e algumas economias ocidentais, a China mantém sua moeda ( o yuan) desvalorizado para garantir as exportações e o crescimento econômico interno.

A ideia de Lula é que Dilma o acompanhe em mais oito viagens ao exterior até o final de dezembro. As prioridades do presidente são os países da América do Sul, entre eles o Chile e a Argentina. Há ainda reuniões do Mercosul e da União das Nações Sul-Americanas (Unasul) previstas para o período.

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