Diálogo com Incra em MS está parado há mais de dois meses, diz CUT

A lentidão dos trabalhos no Incra em Mato Grosso do Sul motivou integrantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) a fazer um protesto em frente à sede do órgão, na manhã desta segunda-feira (29) em Campo Grande. Os manifestantes querem a retomada do diálogo com a instituição que, segundo eles, está parada há mais de […]

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A lentidão dos trabalhos no Incra em Mato Grosso do Sul motivou integrantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) a fazer um protesto em frente à sede do órgão, na manhã desta segunda-feira (29) em Campo Grande. Os manifestantes querem a retomada do diálogo com a instituição que, segundo eles, está parada há mais de dois meses.

O vice-presidente da CUT em MS, Francisco Militão Sampaio, diz que já protocolou dois ofícios junto ao Incra para pedir uma audiência com os diretores, mas até agora não foi atendido. Os trabalhadores rurais querem discutir uma série de reivindicações, como vistorias de áreas para implantação de novos assentamentos, demarcação de áreas e revisão de critérios para cadastramento em programas sociais.

“Nós queremos pelo menos respeito e aguardamos ser recebidos pelo superintendente do Incra”, afirmou Militão.

Outro ponto a ser discutido com o Incra em MS é a situação de alguns assentamentos no Estado, que segundo a CUT se tornaram “favelas rurais”, sem estrutura básica. Militão citou o assentamento Morro Bonito, a 65 quilômetros de Campo Grande, onde há 160 famílias mas apenas metade das casas estariam concluídas. “Esperamos resposta do Incra para nossas demandas”, disse o sindicalista.

Alvo de protestos

Na semana passada, o Incra foi alvo de protestos de trabalhadores rurais ligados ao Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST). A sede do órgão foi ocupada durante dois dias por cerca de 500 sem-terra, que exigiam melhores condições nos assentamentos e estradas vicinais, além de liberação de crédito para os assentados.

Na quinta-feira (25), o superintendente interino Manuel Furtado Neves recebeu uma comissão de líderes estaduais do MST para discutir a pauta de reivindicações dos manifestantes.

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