Desmatamento na Amazônia cai 47% em agosto

Em agosto, a Amazônia perdeu 265 quilômetros quadrados (km²) de floresta, de acordo com os dados do sistema Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), divulgados hoje (8) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Na comparação com agosto de 2009, quando os satélites registraram 498 km² de derrubadas, houve redução de 47%. A ministra […]

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Em agosto, a Amazônia perdeu 265 quilômetros quadrados (km²) de floresta, de acordo com os dados do sistema Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), divulgados hoje (8) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Na comparação com agosto de 2009, quando os satélites registraram 498 km² de derrubadas, houve redução de 47%.

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse que o número confirma a tendência de queda do desmate na região nos últimos meses. “Está se confirmando um padrão sustentável de redução do desmatamento”, avaliou.

Em agosto, o Pará liderou o desmate na região, com 134 km² de desmate, seguido por Mato Grosso, com 54,85 km² e pelo Amazonas, com 26,4 km² a menos de florestas no período.

No acumulado de janeiro a agosto deste ano, os números do Inpe apontam redução do desmatamento em quase todos os estados da Amazônia Legal, menos no Amazonas. “O Amazonas ainda representa esse vazamento. Estamos em campo procurando entender se é uma nova vertente de desmatamento, se é uma nova ocupação de território”, disse a ministra.

O Deter monitora áreas maiores do que 25 hectares e direciona a fiscalização ambiental.

A taxa anual de desmatamento é calculada por outro sistema, o Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes), que é mais preciso, por avaliar áreas menores. Apesar da metodologia diferente, a avaliação do Deter costuma antecipar os resultados do Prodes.

Os dados do Prodes para o período 2009/2010 devem ser apresentados em novembro. Se a tendência de queda se confirmar, o governo espera chegar a um novo recorde de queda do desmatamento. Em 2008/2009, a taxa anual de desmate calculada pelo Inpe foi de 7,4 mil km², a menor registrada em 20 anos de monitoramento.


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