A taxa de desemprego no país ficou em 13% em fevereiro, ante 12,6% em janeiro, segundo pesquisa realizada pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) em seis regiões metropolitanas e divulgada nesta quarta-feira. Em fevereiro de 2009, a taxa havia sido de 13,9%.

O índice em São Paulo também subiu, passando de 11,8% em janeiro para 12,2% em fevereiro, ainda assim a menor taxa para o mês desde 1992.

Em Belo Horizonte, o desemprego subiu de 9,6% para 9,7%. Em Porto Alegre e no Distrito Federal, as taxas caíram de 9,7% para 9,6% e 14,7% para 14,1%, respectivamente. Em Recife, passou de 17,9% para 19,0% e, em Salvador, de 17,7% para 18,8%.

O contingente de desempregados nas seis regiões analisadas foi estimado em 2,618 milhões de pessoas no mês passado, 90 mil a mais do que em janeiro. Esse número é resultante da abertura de 25 mil vagas e da entrada de 116 mil pessoas na força de trabalho.

Nesse mesmo comparativo, o nível de ocupação, na média nacional, ficou praticamente estável, com variação de 0,1%. O total de ocupados nas seis regiões pesquisadas foi estimado em 17,56 milhões de pessoas, para uma PEA (População Economicamente Ativa) de 20,179 milhões.

Na divisão por atividade, o nível de ocupação nas seis regiões metropolitanas caiu na maioria dos setores no comparativo com janeiro: construção civil (- 6.000), indústria (-10 mil) e outros setores (-23 mil). No sentido contrário, comércio e serviços tiveram geração de 42 mil e 22 mil postos, respectivamente.

Rendimento

Em janeiro, o rendimento médio real dos ocupados no país subiu 0,5%, equivalendo a R$ 1.267. Já o dos assalariados ficou em R$ 1.342, apresentando o mesmo crescimento.

O rendimento médio dos ocupados ifcou praticamente inalterado em São Paulo e no Distrito Federal, com variação negativa de 0,1%, para, respectivamente, R$ 1.309 e R$ 1.832. Já em Porto Alegre, a queda foi de 2,2%, para R$ 1.223.

Em Belo Horizonte, houve alta de 0,4%, para 1.295, e em Salvador, elevação de 0,5%, para R$ 1.020. Já em Recife, o rendimento médio subiu em 2%, para R$ 813.