Desembolsos do BNDES até novembro superam em 31% crédito concedido em 2009

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) desembolsou neste ano, até o mês de novembro, R$ 153,6 bilhões, valor 31% maior do que o do mesmo período de 2009. A alta, segundo comunicado divulgado hoje (27) pelo banco, foi influenciada pela operação de capitalização da Petrobras, ocorrida em setembro. “Sem considerar a operação […]

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) desembolsou neste ano, até o mês de novembro, R$ 153,6 bilhões, valor 31% maior do que o do mesmo período de 2009. A alta, segundo comunicado divulgado hoje (27) pelo banco, foi influenciada pela operação de capitalização da Petrobras, ocorrida em setembro.

“Sem considerar a operação da Petrobras – que estatisticamente se enquadra na rubrica outras operações de mercado – os desembolsos do banco, até novembro último, ficaram em R$ 128,8 bilhões, mostrando crescimento de 10% sobre igual período do ano passado”, diz o comunicado.

As micro, pequenas e médias empresas foram as mais beneficiadas com os desembolsos do período. O grupo recebeu R$ 41,1 bilhões, atingindo um recorde e elevando para 27% a participação das micro, pequenas e médias empresas no total das liberações do BNDES no período.

O banco atribui a expansão ao Programa de Sustentação do Investimento e ao Cartão BNDES. “Com isso, o BNDES cumpre seu compromisso de expansão do acesso ao crédito às empresas de menor porte, contribuindo para a ampliação de investimentos e para a geração de emprego e renda no país”.

O setor industrial foi contemplado com desembolsos de R$ 73,2 bilhões no acumulado do ano. O valor significa 47% do total dos desembolsos no período. O setor de infraestrutura veio logo a seguir, com R$ 47 bilhões e uma participação de 31% no total das liberações. Segundo o BNDES, na infraestrutura, um dos maiores desempenhos foi no segmento de transporte rodoviário, com desembolsos de R$ 23,6 bilhões, 96% superiores aos realizados em igual período de 2009.

Já o setor de alimentos e bebidas recebeu R$ 12,8 bilhões, o que corresponde alta de 115% na comparação com o mesmo período do ano passado.

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