Defesa Civil derruba árvore condenada por medida de segurança
Chuva e cupins causaram a queda do pé de ingá e o órgão teve de agir; cálculos da Secretaria do Meio Ambiente indicam das 150 mil árvores plantadas em Campo Grande, ao menos 15 mil já foram condenadas
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Chuva e cupins causaram a queda do pé de ingá e o órgão teve de agir; cálculos da Secretaria do Meio Ambiente indicam das 150 mil árvores plantadas em Campo Grande, ao menos 15 mil já foram condenadas
Após um ingá de 40 anos ter caído ontem sobre o muro do Espaço Cultural Melo Cáceres, conhecido como Museu da Força Expedicionária Brasileira, entre as ruas Rui Barbosa e 13 de maio, outra árvore da mesma família, de 60 anos e aproximadamente 15 metros de altura foi removida por medidas de segurança, neste domingo, na Avenida Afonso Pena, próximo à Avenida Calógeras, no centro da Capital,.
Segundo informações do coordenador da Defesa Civil Municipal, Sebastião Rayol, na sexta-feira, devido à ação da chuva, combinada com a dos cupins e mais a idade da árvore, o ingá acabou cedendo e caindo sobre o telhado de uma loja. Os bombeiros foram acionados e fizeram o estaqueamento da árvore, para que, neste domingo, quando a cidade é menos movimentada, fosse realizada sua remoção.
“Na sexta-feira, por causa da chuva, ela cedeu sobre o telhado de uma loja e os bombeiros tiveram que fazer o estaqueamento. Hoje, como não é um dia movimentado, estamos removendo o ingá, juntamente com a Enersul, Seinthra, Semadur e a OBA, que é uma organização não-governamental. Foi a chuva, a idade e os cupins que têm nela que provocaram isso”, afirma Rayol.
Sobre a necessidade da remoção da árvore antiga, Rayol afirma que isso deve ser feito porque ela está condenada e oferece risco às pessoas que passam pelo local.
Outro ingá
Ontem, por volta das 13h42, após a passagem de um ônibus pela avenida Afonso Pena, um ingá de 40 anos e com 20 metros de altura caiu sobre o muro do Espaço Cultural Melo Cáceres, conhecido como Museu da Força Expedicionária Brasileira, entre as ruas Rui Barbosa e 13 de Maio, em Campo Grande.
Os operários da Enersul justificaram que a árvore caiu por ser muito antiga. Porém, as folhas bem verdes apontavam que a árvore não estava morta. Os bombeiros não encontraram cupins e concluíram que a raiz não suportou o peso da ingá. Hoje, ainda há restos da árvore no local.
Condenadas
Campo Grande tem 150 mil árvores e pelo menos 15 mil estão condenadas, segundo a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano. A responsabilidade da poda das árvores do lado que não tem a rede de energia elétrica é da Prefeitura da Capital.
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