Declarações do ETA são insuficientes, diz conselheiro basco

A declaração sobre o fim da luta armada do grupo separatista ETA (Pátria Basca e Liberdade) é ambígua e insuficiente, disse hoje (5) o conselheiro basco do Interior, Rodolfo Ares. Segundo ele, a decisão do ETA não corresponde ao que a maioria da sociedade Basca espera – o fim definitivo das atividades terroristas. As informações […]

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A declaração sobre o fim da luta armada do grupo separatista ETA (Pátria Basca e Liberdade) é ambígua e insuficiente, disse hoje (5) o conselheiro basco do Interior, Rodolfo Ares. Segundo ele, a decisão do ETA não corresponde ao que a maioria da sociedade Basca espera – o fim definitivo das atividades terroristas. As informações são da agência de notícias BBC.

“Qualquer declaração que fale sobre a suspensão de ataques terroristas, mesmo que sejam temporárias, devem ser consideradas como uma boa notícia”, disse Ares. O governo espanhol anunciou que só vai negociar com o ETA caso o grupo separatista renuncie à violência e à luta armada.

O anúncio do cessar-fogo foi feito neste domingo (5) por integrantes do ETA. A decisão foi tomada para “colocar em andamento o processo democrático” de independência do País Basco. O grupo, fundado em 1959, luta pela independência de sete regiões ao nordeste da Espanha e sudoeste da França, para consolidação do chamado País Basco.

A campanha violenta do ETA pela independência do País Basco levou a mais de 820 mortes nos últimos 40 anos. Porém, nos últimos anos, o grupo está enfraquecido, após a prisão de alguns de seus líderes.

O grupo separatista já havia anunciado cessar-fogo em duas ocasiões, mas acabou abandonando a iniciativa. Em 2006, negociações pela paz foram interrompidas depois que uma bomba do ETA matou duas pessoas em um aeroporto em Madri.

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