CPI da Saúde: Artuzi tem até esta terça para tentar arquivar processo

A Defesa do prefeito Ari Artuzi tem até esta terça-feira (16) para convencer os membros da Comissão Processante que pode cassá-lo por má gestão dos recursos da saúde pública a arquivarem o processo. Na semana passada a CP decidou dar continuidade no processo, rejeitando a alegação da defesa de que haveria erros “gritantes” e irregularidades em […]

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A Defesa do prefeito Ari Artuzi tem até esta terça-feira (16) para convencer os membros da Comissão Processante que pode cassá-lo por má gestão dos recursos da saúde pública a arquivarem o processo.

Na semana passada a CP decidou dar continuidade no processo, rejeitando a alegação da defesa de que haveria erros “gritantes” e irregularidades em todo o processo de acusação.

De acordo com o presidente da Comissão, Elias Ishy, nesta terça é o último dia para as considerações finais e pedidos da defesa. Depois disso, a comissão se reúne para definir os rumos dos trabalhos.

Segundo ele, até agora os argumentos apresentados pela defesa não foram suficientes para livrar o prefeito do processo de cassação. “Além de não responder aos questionamentos, a defesa deixou a desejar sobre informações solicitadas, além de não definir claramente os responsáveis pelas irregularidades que apontou, tendo apenas se limitado em relatos de incongruências existentes no processo”, disse.

Prova disso, segundo Elias Ishy, foram os problemas apontados, ainda na Comissão Parlamentar de Inquérito, (CPI), sobre as licitações nos anos de 2009 e 2010 e a omissão de documentos solicitados por ela. Além de prosseguir com o processo, a Comissão, que é originária da CPI, decidiu não ouvir as testemunhas de defesa do prefeito Ari Artuzi nos próximos dias.

“Isto porque o prazo que os advogados tinham para apontar estas pessoas venceu e nada foi nos presentado. Não temos a obrigação de apontar quem vai defender o prefeito”, avalia.

Depois de analisar novo parecer da Defesa a comissão segue para relatório final com o pedido de cassação ou não do prefeito. A decisão do relator é votada durante sessão na Câmara. Os trabalhos devem ser encerrados até 29 de dezembro.

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