Um menino de apenas 5 anos foi brutalmente surrado pelo pai em . A Polícia Militar foi acionada pela madrasta do menino. O fato aconteceu na sexta-feira (17), mas as informações foram divulgadas somente nessa quinta-feira (23).

No dia, os policiais militares socorreram o menino, que estava com o corpo totalmente lesionado pelas marcas do cinto, e o encaminharam ao Hospital Regional de Coxim. O Conselho Tutelar foi acionado e acompanhou todos os procedimentos.

 Enquanto passava por exames, a conselheira perguntou o que havia acontecido. O menino já tinha parado de chorar, mas ainda soluçava muito e mesmo assustado confirmou que o pai havia o surrado brutalmente com um cinto.

Apesar da pouca idade, o menino conseguiu explicar o motivo da surra, que é revoltante. Conforme o menino, quando o pai chegou em casa, ele brincava com um carrinho. Ainda no hospital, o menino comentou que puxava o carrinho com uma linha e seu pai mandou amarrar com um nó.

Ao responder que não sabia fazer o nó, o pai começou a surrá-lo brutalmente. A madrasta não estava em casa no momento da agressão, pois tinha ido numa chácara da redondeza, mas quando chegou se deparou com a cena chocante.

No momento em que acionou a polícia, o pai fugiu e não foi localizado pelos militares. Nossa reportagem conseguiu falar por telefone com a madrasta, que uma semana depois continua indignada com a situação. A madrasta acredita que o pai tenha descontado no filho a raiva por ela não estar em casa quando ele chegou.

De acordo com a madrasta, até mesmo na boca do menino tinha marcas da mão do pai, que a apertou para que o filho não gritasse enquanto apanhava. Ontem, dia 23, o pai teve que levar os três filhos, de 3, 4 e 5 anos para familiares em São Gabriel do Oeste.

Segundo a madrasta, o pai perdeu a guarda dos três filhos, que ficará com uma tia identificada. A brutalidade do pai resultou, ainda, na separação do casal. “Eu não posso ficar com um homem agressivo. Há cinco meses ajudava ele criar com todo carinho aquelas crianças. Mas, também tenho que pensar na minha filha, que tem 11 anos e está ficando mocinha”, frisou a madrasta.