Costura garante remição na pena para detentas de Dourados

No Estabelecimento Penal Feminino de Regimes Semiaberto, Aberto e Assistência às Albergadas (EPFRSAAA-D), costurar garante trabalho remunerado e remição na pena para as detentas, que também aproveitam a oportunidade para aprender uma nova profissão. O setor de costura do EPFRSAAA-D foi implantado no início do ano passado. No local, trabalham três internas, das quais uma […]

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No Estabelecimento Penal Feminino de Regimes Semiaberto, Aberto e Assistência às Albergadas (EPFRSAAA-D), costurar garante trabalho remunerado e remição na pena para as detentas, que também aproveitam a oportunidade para aprender uma nova profissão.

O setor de costura do EPFRSAAA-D foi implantado no início do ano passado. No local, trabalham três internas, das quais uma é costureira e responsável pelo setor e ensina as outras duas o ofício. O trabalho é rotativo, conforme as detentas vão saindo, outras ocupam o lugar vago.

As internas costureiras ganham remição e 70% da produtividade. O presídio tem parceria com a firma Difabrica Uniforme que fornece camisetas, calças e jalecos para as internas costurarem. Atualmente, elas estão trabalhando na produção de uniformes para internos do presídio masculino de Rio Brilhante.

De acordo com a diretora da unidade penal, Inês Assunção de Lima, o setor de costura e outros serviços da Unidade como cozinha, faxina e higienização são efetuados pelas internas em regime fechado e as de regime semiaberto que não apresentam carta de emprego ou não tem condições para trabalhar em serviços que a direção da unidade geralmente consegue arrumar para elas tais como: empregada doméstica, diarista, faxineira, lavadora de carro, organizadora de faxina e manutenção de limpeza em vias publicas através da ONG Instituto de Desenvolvimento Humano e Social (IDHS).

A diretora ressalta que são várias as ações de reinserção social praticadas no local. “Temos 24 internas de regime semiaberto trabalhando em serviço externo, 14 estudando na própria Unidade pelo projeto “Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos” (Mova) e quatro internas em regime semiaberto freqüentando o projeto Pro Jovem, na Escola Estadual Menodora Fialho de Figueiredo”, informa.

Para Inês, “a oficina de costura e demais trabalhos são oportunidades de aprendizado e profissionalização desenvolvidos pela unidade penal funcionam como uma terapia ocupacional que diminui a ansiedade, estresse e agressividade das internas por minimizar sua situação de incerteza com relação ao futuro, e lhes possibilitar romper com o mundo do crime”.

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