Corumbá: saúde inicia vacinação de cães e gatos contra a raiva
Cães e gatos de Corumbá já começaram a receber as doses da vacina anti-rábica na campanha contra a doença que começou nesta terça-feira, dia 05 de outubro. Pelo cronograma da Secretaria Municipal de Saúde, o bairro Centro é o primeiro a receber a visita de equipes de vacinação casa a casa. Na rua Luiz Feitosa […]
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Cães e gatos de Corumbá já começaram a receber as doses da vacina anti-rábica na campanha contra a doença que começou nesta terça-feira, dia 05 de outubro. Pelo cronograma da Secretaria Municipal de Saúde, o bairro Centro é o primeiro a receber a visita de equipes de vacinação casa a casa.
Na rua Luiz Feitosa Rodrigues, um dos primeiros cães a serem vacinados, foi Mickey, um pequeno vira-lata de cor preta. Não foi preciso nenhum dos equipamentos para imobilizar o cãozinho, pois a senhora Beti Bejarano, se encarregou de segurá-lo para que o agente do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) aplicasse a dose de líquido vermelho que protege o animal contra uma doença letal.
“É muito importante não só para a saúde do cachorrinho, mas traz a prevenção para moradores da casa também. Todos deveriam abrir as portas porque é um animalzinho que está vivendo com a gente, é um companheiro”, disse dona Beti que trouxe a carteirinha de vacinação do cachorrinho para ser atualizada.
Aliás, aqueles que fazem o controle vacinal dos bichinhos de estimação através dos serviços prestados por clínicas veterinárias não precisam receber a dose da anti-rábica, porém é cobrada a apresentação do cartão de vacinação em dia.
A imunização segue até 23 de novembro, e o último bairro atendido será o Universitário. A estimativa, segundo a médica veterinária responsável pela profilaxia da raiva no município, Valquíria Arruda da Silva, é vacinar 22 mil animais.
Ela destacou que não serão instalados pontos fixos para o recebimento de grande número de animais, uma medida preventiva. “Aqui, em Corumbá, a gente está há mais de dois anos sem caso de raiva, mas como nós temos na Bolívia, a gente fala que temos a circulação viral, então a não se pode fazer aglomeração de animais”, explicou.
Valquíria destaca que os mesmos cuidados que empregamos ao vacinar crianças, devem ser levados em conta na hora de imunizar um animal. Se o gato ou cachorro, estiver abatido ou passando por algum tratamento veterinário, não é recomendada a aplicação da dose, que pode ser feita num outro momento.
Ela aconselha que, nesses casos, o proprietário aguarde o restabelecimento da saúde do animal. Posteriormente, o dono pode ligar para o CCZ e solicitar a visita de uma equipe que fará a imunização. Animais com menos de três meses de vida também não entram na cobertura vacinal. “Com esse período de vida, ele tem a proteção da mãe, a imunidade que é passada pelo leite”, destacou.
A médica veterinária ainda disse que pequenas reações são classificadas como normal. “Se o cão ou gato ficar tristonho, sentir dor no local da aplicação e até uma febre, isso é normal. O que não pode é esse quadro persistir, daí o proprietário deve entrar em contato conosco para avaliarmos a situação”, avisou a veterinária.
Ela destacou a parceria com o Exército Brasileiro nesta ação de vacinação e alertou sobre as consequências da doença. “Raiva não tem cura, é uma doença aguda, tanto a pessoa quanto animal quando pega a raiva morrem em curto período de tempo. O que a gente faz pra evitar a raiva? É vacinar o animal e evitar que ele saia sem o acompanhamento do dono nas vias públicas”.
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