Com orgulho bordado no peito, Brasil tenta vaga diante da Costa do Marfim

Orgulho e amor. Este é o lema que os jogadores da seleção carregam no peito nesta Copa do Mundo. Está oculto. Atrás do escudo da CBF na camisa canarinho. Orgulho de ser brasileiro e amor pelo futebol.  Neste domingo, às 15h30m (de Brasília), no Estádio Soccer City, em Joanesburgo, o Brasil vai colocar os dois […]

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Orgulho e amor. Este é o lema que os jogadores da seleção carregam no peito nesta Copa do Mundo. Está oculto. Atrás do escudo da CBF na camisa canarinho. Orgulho de ser brasileiro e amor pelo futebol. 

Neste domingo, às 15h30m (de Brasília), no Estádio Soccer City, em Joanesburgo, o Brasil vai colocar os dois sentimentos à prova contra um país que também carrega a sua história no uniforme. A Costa do Marfim, conhecida por seus elefantes africanos, com suas presas valiosas, leva o seu orgulho nacional na altura do coração. 
O país africano ganhou fama internacional pela caça indiscriminada dos animais. Tudo para a extração das presas, que continham uma alta quantidade de marfim, matéria-prima na produção de jóias, bolas de bilhar, teclas de piano e objetos de decoração. Só no continente da Copa de 2010, mais de 600 mil elefantes foram mortos nos últimos 40 anos. Com a proibição da comercialização do produto, em 1989, o valor aumentou de US$ 100 (R$ 177) para US$ 1.800 (R$ 3,2 mil) no mercado negro. 
A Costa do Marfim quer apagar essa história através da bola. E o homem responsável pelo sucesso recente do país no futebol atende por Didier Drogba, atacante do Chelsea, da Inglaterra, e joia rara da terra dos elefantes. O jogador é a 20ª maior transação de todos os tempos no esporte. Ele deixou o Olympique, da França, para o Chelsea por € 36 milhões (R$ 79 milhões). O goleador é a arma do técnico Sven-Goran Eriksson para tentar superar a seleção brasileira, que precisa de uma vitória para alcançar as oitavas de final do Mundial. 
– A Costa do Marfim há 15 anos tinha um ou dois jogadores na Europa. Atualmente, eles têm sido praticamente criados na Europa. Todo mundo tem conhecimento de sistema de treinamento, de formação. O futebol foi se equiparando com o passar do tempo. Na minha época, o jogador chegava no profissional aos 23 anos e a exceção era com 18 anos. Com o passar do tempo, essa idade está reduzindo – analisou o técnico Dunga.
 Dos 23 convocados por Eriksson para a Copa do Mundo, apenas o goleiro reserva Yeboah atua na Costa do Marfim. Na seleção brasileira, o número sobe para três. O lateral-esquerdo Gilberto, do Cruzeiro, o volante Kleberson, do Flamengo, e o atacante Robinho, do Santos, disputam o campeonato nacional. Os outros 20 atletas estão no futebol europeu.

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