Com Marun prestes a assumir, Tita vive aflição de perder vaga

O deputado estadual Diogo Tita (PPS) teme ficar sem mandato em ano eleitoral. Ele, que ficou na suplência nas eleições de 2006, ascendeu à Assembleia Legislativa em 2008, com o afastamento do então deputado Ari Artuzi para concorrer à prefeitura de Dourados. Agora, ele torce por uma prorrogação da licença médica da deputada Celina Jallad […]

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O deputado estadual Diogo Tita (PPS) teme ficar sem mandato em ano eleitoral. Ele, que ficou na suplência nas eleições de 2006, ascendeu à Assembleia Legislativa em 2008, com o afastamento do então deputado Ari Artuzi para concorrer à prefeitura de Dourados. Agora, ele torce por uma prorrogação da licença médica da deputada Celina Jallad (PMDB) para ficar na vaga dela.

Com a vitória de Artuzi em Dourados, quem assumiu a cadeira de titular na Casa foi Celina Jallad. Ela também ficou na suplência em 2006 e até então ocupava a vaga do deputado licenciado Carlos Marun (PMDB).

Hoje, porém, Marun foi exonerado do governo do Estado, onde ocupava o cargo de Secretário de Habitação. Ele pediu demissão, pois concorrerá à reeleição em outubro. O secretário quer retornar para a Assembleia já na segunda-feira, dia 5 de abril. Quando isso ocorrer Tita terá que entregar a vaga.

“O que vai ser de mim sem um gabinete?Já conversei com o André Puccinelli. Ele sabe da minha aflição”, lastima.

Porém, o próprio Tita tem uma solução: prorrogar a licença médica de Celina Jallad. A deputada pediu 30 dias de afastamento. Mas, para que seja necessária a convocação do suplente ela teria que pedir 120 dias de licença.

“Eu ainda não conversei com a Celina; é apenas uma sugestão minha”, ressalta. Por outro lado, Tita afirma que o presidente da Casa de Leis, Jerson Domingos e o governador estariam buscando uma solução para impedir que Tita fique sem mandato nas eleições.

Uma possibilidade era apressar a ida de Celina para o TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado), acomodação que a deputada deseja desde o ano passado. Contudo, em recente entrevista à imprensa, o próprio André descartou a transferência imediata de Celina para a Corte.

“Ela vai ser indicada neste ano ainda, mas tem que esperar cumprir o tempo de aposentadoria do conselheiro lá”, disse em evento no dia 9 de março. A próxima aposentadoria compulsória (quando se completa 70 anos) é do conselheiro Osmar Dutra, mas isso só deve acontecer em novembro.

O próprio Tita comentou que soube de dificuldades para o conselheiro deixar o cargo antes de julho, provavelmente por questões relacionadas à contribuição previdenciária.

“Acho que o melhor para se resolver esta questão é prorrogar a licença de Celina, já que ela quer ser conselheira do TCE”, mencionou.

Celina está à espera da vaga desde 2007. Acabou cedendo espaço em julho passado para o ex-deputado federal Waldir Neves, que assumiu na vaga deixada pela aposentadoria antecipada do conselheiro Augusto Wanderley, que só completaria 70 anos em janeiro de 2010.

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