Com Brasil fora da Copa, Avenida fica silenciosa em Corumbá

Ao meio-dia desta sexta-feira, 02 de julho, os técnicos de som desmontavam os aparelhos que fariam a festa dos torcedores brasileiros na avenida General Rondon, em Corumbá, após a derrota da Seleção brasileira nas quartas-de-final da disputa da Copa do Mundo 2010 da África do Sul. “Não acredito até agora que o Brasil perdeu por […]

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Ao meio-dia desta sexta-feira, 02 de julho, os técnicos de som desmontavam os aparelhos que fariam a festa dos torcedores brasileiros na avenida General Rondon, em Corumbá, após a derrota da Seleção brasileira nas quartas-de-final da disputa da Copa do Mundo 2010 da África do Sul.

“Não acredito até agora que o Brasil perdeu por 2 a 1 para a Holanda. Nesta semana eu e meus amigos estávamos até planejando a festa em comemoração para a partida da semifinal e também planejávamos a final. Hoje, nem sei o que faremos, porque tínhamos uma expectativa de grande festa. Todos os outros times podem ser campeões, menos a Argentina. Nossa torcida continua, mas em desfavor da Argentina”, lamentou o torcedor Urbano Aguilar, 35.

Os vendedores também lamentaram a derrota. “Mesmo com a derrota do Brasil, o lado econômico dos ambulantes foi bom. Consegui obter as vendas esperadas nos jogos anteriores e a derrota do Brasil não gerará grandes perdas. A maior perda é a eliminação do time. Apesar da tristeza, somos pentacampeões da mesma forma, algo que nenhuma outra seleção é. Seremos sempre brasileiros e nunca abandonaremos o Brasil. Agora é esperar a Copa de 2014 em casa”, disse ao Diário o autônomo João Luiz Ligeran, 43.

Há quem chore, há quem lamente, há também aqueles que encontram algo positivo na eliminação do Brasil da Copa do Mundo, como fez a torcedora Iogo de Carvalho, 40 anos. “Ganhando ou perdendo, temos que comemorar, o Brasil fez uma grande disputa, pudemos ver que os jogadores fizeram o que puderam. Se não deu certo, paciência, teremos sempre vaga nas competições, porque o Brasil sempre esteve presente em todas as disputas internacionais. Temos que erguer a cabeça e fazer a festa por ter conseguido chegar até esta fase. Temos também que ser solidários com os jogadores que passaram por diversas situações e se doaram em benefício da torcida da nação”, afirmou a resignada torcedora.

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