Cinema d(e) Horror inicia 2010 com o polêmico filme “AntiCristo”

O projeto Cinema (d)e Horror é uma parceria entre a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS) e a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMS), completando seu terceiro ano, inicia a temporada 2010 com a exibição do filme “AntiCristo”, hoje (10), às 18h30, na sala Rubens Corrêa, do Centro Cultural José Octávio Guizzo. […]

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O projeto Cinema (d)e Horror é uma parceria entre a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS) e a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMS), completando seu terceiro ano, inicia a temporada 2010 com a exibição do filme “AntiCristo”, hoje (10), às 18h30, na sala Rubens Corrêa, do Centro Cultural José Octávio Guizzo. A entrada é franca e o filme tem classificação de 18 anos.

O projeto é coordenado pela professora doutora Rosana Cristina Zanelatto Santos, Coordenadora de Pesquisa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPP) da UFMS e por Carolina Barbosa Lima e Santos, mestranda de Estudos Linguagens da UFMS e conta com a participação de alunos graduandos e mestrandos da área de Letras da UFMS para as exibições e mediações de debates de filmes que tratem da categoria “Horror” no plano das artes e conta também com a participação da sociedade campo-grandense.

O Cinema (d)e Horror, que tem como base de análise os filmes: Irreversível (2002), do diretor francês Gaspar Noé; Dançando no Escuro, do diretor dinamarquês Lars Von Trier; A Experiência (1995), do diretor alemão Oliver Hirschbiegel; e Apocalypse Now (1979), do diretor estadunidense Francis Ford Coppola, o projeto procura fazer uma relação intersemiótica entre a linguagem cinematográfica e a linguagem literária, para a compreensão da categoria “Horror” nas artes e no mundo contemporâneo. Para isso, é necessária uma leitura liberta de julgamentos e de (pré) conceitos maniqueístas, uma vez que a arte contemporânea retrata o horror como uma qualidade intrínseca à natureza humana.

O filme Anticristo (Antichrist-2009/104min) mostra a história de um casal que decide se mudar para uma cabana isolada, no meio do nada, após a morte de seu filho.

 O cineasta dinamarquês Lars Von Trier chama Anticristo  de “o filme mais importante de toda a minha carreira”.  

“As discussões são tão duras e verdadeiras que dá pra sentir-se um tanto sádico acompanhando-as. O sentimento de pesar e cinismo – uma constante na carreira de Von Trier – aqui se faz presente como nunca. Segundo Anticristo, não há alento para a humanidade quando tudo o que acreditamos sobre nós mesmos é essencialmente errado. O horror nu e cru faz parte do filme que provoca e choca. Isso foi tirado de algum site ou alguém do projeto escreveu, pois se for assim, coloco o nome dele e faço tipo um depoimento”, explica o professor Hildegard Brum Sobrinho.

  O debate do filme “Anticristo” será mediado por Hildegard Brum Sobrinho, professor de Literatura  do Colégio Status, acadêmico do Curso de Letras da UFMS e bolsista de Iniciação Científica PIBIC/ CNPq.

Mais informações podem ser obtidas no Centro Cultural José Octávio Guizzo, que fica na rua 26 de Agosto, 453, ou pelo telefone 3317-1795.

 

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