Cesta básica registra aumento de 5,62%
Índice do mês de março diz respeito aos 15 produtos que compõem a cesta, 11 registraram alta, sendo que o tomate (28,56%) é o que teve maior elevação
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Índice do mês de março diz respeito aos 15 produtos que compõem a cesta, 11 registraram alta, sendo que o tomate (28,56%) é o que teve maior elevação
O índice da cesta básica alimentar em Campo Grande (MS), composta por 15 itens para a alimentação diária de um trabalhador adulto, para o mês de março deste ano, apresentou alta de 5,62% em relação ao mês de fevereiro, registrando um custo de R$ 227,44, enquanto no mês anterior foi de R$ 215,34. As variações acumuladas registraram, nos últimos 12 meses, alta de 4,92%; nos últimos seis meses, acréscimo de 9,25% e, neste ano, aumento de 13,80%. A pesquisa é elaborada mensalmente pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente, das Cidades, do Planejamento da Ciência e Tecnologia (Semac).
Dos 15 produtos que compõem a Cesta Básica Alimentar, 11 registraram alta: tomate (28,56%); laranja (12,38%); arroz (5,85%); carne (5,77%); alface (4,19%); leite (4,14%); macarrão (3,98%); batata (3,80%); feijão (1,45%); margarina (1,17%) e açúcar cristal (0,57%). O óleo acusou queda de preço de 3,75%. Pão, sal e banana não registraram alteração de preço.
As poucas lavouras em atividade do tomate tiveram quebra de produção devido ao excesso de chuvas ocorridas no período registrando aumento de preço de 28,56%. Com a escassez da laranja devido o período de entressafra e o aumento nas suas cotações internacionais, houve uma alta de 12,38% no preço do produto.
A super safra da soja aumentou seu volume no mercado com conseqüente queda de cotação, o que afetou o preço do óleo registrando queda de 3,75%. Nos últimos seis meses, os produtos que apresentaram maiores altas foram: alface, açúcar cristal, batata, laranja, sal, tomate e arroz. As maiores quedas foram assinaladas para os produtos: feijão, leite, óleo e carne.
Quanto à renda mensal, a pesquisa constatou que o trabalhador que recebe um salário mínimo (R$ 510,00) comprometeu 44,60% do seu salário em março para aquisição da Cesta Alimentar enquanto em fevereiro representava 42,22% restando-lhe R$ 282,56 para atender suas outras necessidades básicas como: água, energia, saúde, serviços pessoais, vestuários, lazer e outros.
Por fim, o trabalhador para adquirir a cesta, precisou gastar 98 horas e 7 minutos da sua Jornada de Trabalho mensal de 220 horas, no levantamento anterior, em fevereiro, eram necessárias 92 horas e 54 minutos.
Cesta Básica Familiar
Recomendada para uma família composta por cinco pessoas, o Índice da Cesta Familiar de Campo Grande, em março, apresentou alta de 2,49%, fechando o mês com um custo de R$ 1.006,22 enquanto no levantamento anterior foi de R$ 981,74. A variação acumulada dos últimos 12 meses foi de 5,48%, nos últimos seis meses contabilizou 5,34% e, no ano, chegou a 4,92%.
Entre os 44 produtos pesquisados que compõem a Cesta Familiar, 26 apresentaram alta, 12 apresentaram queda de preço e seis produtos mantiveram seu preço inalterado. No grupo Alimentação (32 produtos), a pesquisa constatou alta de 2,61%, em destaque: tomate (28,58%); abobrinha (14,92%); laranja (12,40%); mamão (11,43%); arroz (5,92%); carne (5,77%); couve (5,28%); farinha de trigo (5,11%) e ovos (4,81%). Os produtos em quedas foram: cenoura (10,14%); óleo (3,77%); manteiga (2,22%); café (1,85%); queijo (1,25%); frango (0,94%) e doces (0,72%). Os produtos que não registraram alteração de preços foram: pão francês, pão doce, sal, banana e peixe.
A abobrinha e o mamão estão no período de entressafra, o que diminui sua oferta no mercado aumentando seu preço. Com a recuperação da produtividade da cenoura, que esteve com o volume abaixo do normal pela sua quebra de produção, houve uma maior oferta do produto ocorrendo redução de preço 10,14%.
Nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, o preço médio do leite esteve em queda, o que diminuiu o preço da manteiga 2,22%. O café esteve com suas cotações em baixa no mercado internacional, contribuindo para a queda de 1,85% registrada no mês em questão.
O grupo higiene pessoal registrou uma variação positiva de 1,70%. Os produtos que registrou alta foram: papel higiênico e absorvente com 3,57%, sabonete (3,12%) e lâmina de barbear (0,82%). O produto que acusou queda foi dentifrício (2,14%).
O grupo limpeza doméstica assinalou uma alta de 0,31%, destacando os seguintes produtos: detergente (2,35%) e sabão em pó (2,04%). Os produtos que apresentaram queda de preço foram: sabão em barra (3,03%); esponja de aço (1,40%), desinfetante (0,49%) e cera em pasta (0,13%). Água sanitária não apresentou alteração de preço.
Em termos de renda versus salário-mínimo, na análise da pesquisa verificou-se que houve um comprometimento de 39,46% do valor total da renda familiar, considerando cinco salários mínimos (R$ 2.550,00) para atender uma família composta por cinco pessoas.
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