Uma horta orgânica está sendo instalada no Centro Penal Agroindustrial da Gameleira. Com um hectare a ser plantado, 40% da produção será destinada a atender instituições de caridade e ao consumo interno do presídio. A expectativa é que dentro de 50 dias já possam ser colhidas as primeiras verduras orgânicas.

O restante do que for colhido deverá ser comercializado para atender necessidades da unidade penal e para a remuneração dos internos que trabalharem no local.

O projeto de implantação da horta orgânica está sendo financiado pela Central de Execução de Penas Alternativas – vinculada á 2ª Vara de Execuções Penais de Campo Grande (2ª VEP) – com recursos provenientes de penas pecuniárias. Segundo a Cepa, envolverá um investimento de R$ 113 mil.

Convênio assinado nesta segunda-feira (12) entre a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), a Central de Execução de Penas Alternativas (Cepa) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/MS) prevê a implantação da horta no presídio e a capacitação dos reeducandos na filosofia da agricultura orgânica. Os trabalhos de análise e preparação do solo já tiveram início.

O Senar dará a qualificação sobre a agricultura orgânica aos reeducandos e toda a assistência técnica. Os internos participarão de aulas teóricas e práticas, e atuarão diretamente na preparação do solo, plantio e colheita. Conforme o convênio, em princípio, o projeto tem previsão de 18 meses de duração.

De acordo com o diretor-presidente da Agepen, Deusdete Oliveira, inicialmente 25 internos participarão do projeto, mas a previsão é que sejam beneficiados cerca de 150 reeducandos. (As informações são da assessoria)