Caso Rogerinho: jornalista vai a júri popular por cinco crimes

O julgamento do jornalista Agnaldo Ferreira Gonçalves, acusado de matar no trânsito o menino Rogerinho em novembro de 2009, deve ser marcado para o ano que vem. Apesar de o juiz da 1ª Vara dos Crimes Dolosos Contra a Vida e Tribunal do Júri, Carlos Alberto Garcete, ter sentenciado que Agnaldo será levado a júri […]

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O julgamento do jornalista Agnaldo Ferreira Gonçalves, acusado de matar no trânsito o menino Rogerinho em novembro de 2009, deve ser marcado para o ano que vem. Apesar de o juiz da 1ª Vara dos Crimes Dolosos Contra a Vida e Tribunal do Júri, Carlos Alberto Garcete, ter sentenciado que Agnaldo será levado a júri popular por cinco crimes, a acusação recorreu da decisão.

Na última quinta-feira (18), exatamente um ano depois do crime, a justiça determinou que Agnaldo responderá por homicídio simples contra Rogerinho, tentativa de homicídio do avô, do irmão e do tio do garoto, e porte ilegal de arma de fogo. Mas o Ministério Público Estadual requereu a manutenção da denúncia, que avaliou o crime principal como sendo homicídio qualificado. A justiça aceitou o recurso e deve analisar o pedido.

Entenda o caso

Em 18 de novembro de 2009, uma briga de trânsito entre o jornalista Agnaldo Ferreira Gonçalves, 60 anos, e Aldemir Pedra Neto, 20 anos, provocou a morte trágica de Rogério Mendonça, de apenas 2 anos. Ele foi atingido por um tiro disparado por Agnaldo contra o carro que era dirigido por Aldemir Pedra Neto, tio do garoto.

Cinco tiros foram disparados pelo jornalista contra a caminhonete de Aldemir na avenida Mato Grosso, quase esquina com a rua Rui Barbosa. Rogerinho estava no banco traseiro. O avô João Afonso Pedra, 52 anos, também foi atingido por um disparo no queixo.

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