Caso Ary Rigo: parecer da corregedoria fica para semana que vem

Problemas com a rede de energia da Assembleia Legislativa impediram o corregedor Maurício Picarelli de apresentar o parecer à Mesa Diretora.

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Problemas com a rede de energia da Assembleia Legislativa impediram o corregedor Maurício Picarelli de apresentar o parecer à Mesa Diretora.

O corregedor da Assembleia Legislativa, Maurício Picarelli (PMDB), está concluindo o parecer do caso em que o deputado estadual Ary Rigo (PSDB) detalha em vídeo um suposto esquema de partilha de dinheiro público entre membros dos três poderes e do Ministério Público Estadual.

A intenção era apresentar o parecer à Mesa Diretora depois do feriado, mas com os problemas na rede de energia elétrica que deixarama o prédio da Assembleia às escuras, o procedimento teve de ser adiado para a próxima semana.

A corregedoria apura se houve quebra de decoro parlamentar nas declarações de Ary Rigo, e se a conduta viola o Código de Ética da Casa de Leis. O deputado tucano poderá ainda ser chamado a depor – decisão que cabe à Mesa Diretora, depois de analisar o parecer da corregedoria.

Esta semana, a corregedoria fez a transcrição do vídeo que vazou para a Internet. Também será anexado ao processo a nota oficial do parlamentar, na qual Rigo alega inocência e tenta explicar os trechos da gravação nos quais cita a partilha de dinheiro.

Em vídeo, Rigo contou que cada parlamentar já chegou a receber R$ 120 mil por mês da Assembleia e que hoje são obrigados a se contentar com R$ 42 mil.

Licença

Desde quarta-feira (13), Ary Rigo está de licença médica para cuidar da saúde. O pedido foi apresentado oficialmente à Mesa Diretora. O tucano é 1º-secretário da Assembleia Legislativa, e durante seu afastamento a deputada Dione Hashioka assumirá a vaga interinamente.

Pelo Regimento Interno da Assembleia, os parlamentares podem solicitar licença alegando motivos pessoais por até 120 dias sem necessidade de substituição. Rigo pode ainda renovar o afastamento por mais um mês.

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