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Casal Nardoni chega ao fórum onde será julgado na zona norte de SP

O casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá –acusados de matar Isabella Nardoni, 5, filha de Alexandre– chegou por volta das 8h30 desta segunda-feira ao Fórum de Santana, na zona norte de São Paulo, onde deve começar às 13h o julgamento do casal. O casal deixou as penitenciárias em que estavam, em Tremembé (147 km […]

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O casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá –acusados de matar Isabella Nardoni, 5, filha de Alexandre– chegou por volta das 8h30 desta segunda-feira ao Fórum de Santana, na zona norte de São Paulo, onde deve começar às 13h o julgamento do casal.

O casal deixou as penitenciárias em que estavam, em Tremembé (147 km de SP), por volta das 6h30 e seguiram para o fórum em comboio escoltado pela Polícia Militar, segundo informações da GloboNews.

A estimativa do tribunal é que o julgamento dure até cinco dias. Nesta segunda, deve ir até por volta das 21h, e nos outros dias será retomado às 9h. Por segurança, durante o julgamento a avenida Engenheiro Caetano Álvares, localizada em frente ao fórum, terá uma das faixas interditadas.

Ao todo, 23 testemunhas serão ouvidas. São três testemunhas de acusação, 17 convocadas pela defesa e outras três comuns à defesa e à acusação –uma delegada, uma perita e um médico-legista.

O Tribunal de Justiça destacou 69 funcionários somente para este júri popular. As famílias do casal e de Ana Carolina de Oliveira, mãe de Isabella, devem acompanhar o julgamento na plateia do fórum, que tem 77 cadeiras.

Dois Lados

O promotor de Justiça Francisco Cembranelli, do Ministério Público de São Paulo, será o responsável pela acusação. Na ocasião da denúncia, em 2008, Cembranelli apontou como provas contra o casal laudos periciais e versões de testemunhas –durante as investigações, mais de 60 pessoas foram ouvidas.

No ano passado, o promotor disse à Folha Online não ter dúvidas da condenação do casal. “Acredito que sim [devem ser condenados], por unanimidade até. É a ideia que eu tenho de que esse acervo probatório vai ser muito bem compreendido pelo júri, possibilitando aí sim uma condenação”, afirmou.

Já a defesa será comandada pelo advogado Roberto Podval, que assumiu o caso em abril do ano passado. A defesa alega, entre outros argumentos, que não há provas para incriminar o casal; que eles viviam em harmonia; e que o edifício London, onde Isabella morreu, era vulnerável à entrada de estranhos na ocasião. No ano passado, Podval chegou a levantar também a tese de que Isabella pode ter morrido em um acidente doméstico.

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