Pontos controversos ainda marcam o desaparecimento e morte de Eliza Samudio. A Polícia Civil tenta esclarecer o local onde a vítima teria sido assassinada. No sítio em Esmeraldas e na casa de Vespasiano não foram encontrados indícios de que alguém tivesse sido assassinado e o corpo, cortado.

Na casa do Bairro Santa Clara, em Vespasiano, teria sido encontrada uma faca de cozinha, fincada sobre uma mesa de madeira. O menor J. afirmou à polícia que, depois que a mulher foi assassinada, teria ficado “tomando conta do corpo”, em um sítio, até ser definido para onde ele seria levado.

Os policiais querem ainda encontrar uma empregada que teria presenciado o crime no sítio. Outro ponto que a polícia quer esclarecer é se Bruno acompanhou, de perto, o assassinato de Eliza. As suspeitas apontam que ele estaria no sítio quando a modelo foi morta com uma “gravata” aplicada por Marcos.

Fezes de cães

A esperança da Polícia Civil é encontrar fezes dos cães que teriam comido os restos de Eliza. Pedaços, fios de cabelo e ossos ou cartilagem engolidos pelos animais podem ajudar na materialidade do crime.

O veterinário Fernando Pinto Pinheiro explica que esse tipo de exame é possível se os peritos encontrarem as fezes até seis dias após o crime. Além disso, amostras de sangue dos cães foram recolhidas. Elas poderão indicar se há alteração no fígado por ingestão de carne humana.