Basta terminar o jogo da Brasileira em Hamamatsu para os gritos estridentes de japonesas tomarem conta no Mundial Feminino. O fato pôde ser visto em grande proporção neste sábado, depois da vitória sobre a República Checa, por 3 sets a 2.

Com as atenções voltadas principalmente para a oposto Sheilla e para a ponteira Jaqueline, os jovens torcedores arranjam modos inusitados para conseguir um autógrafo de uma atleta da Seleção. Pode esquecer jogar camisas, livros, boné, tentar gritar ou espernear. A novidade é usar uma prancheta.

Com uma cordinha em uma ponta e a prancheta na direção do túnel onde as jogadoras passam após a partida, as japonesas lançaram o que as brasileiras chamam de “pescaria de autógrafos”.

“Você olha uma coisa dessas pode ter certeza que do outro lado da ponta desta corda vai ter um japonês. Nunca vi, quanta criatividade. Se fosse brasileiro já tava é tacando a camisa para você assinar. Brasileiro não tem muita paciência para isso, não”, brincou a líbero Fabi.

Algumas comandadas do técnico José Roberto Guimarães foram pegas de surpresa com a criação. Durante a passagem, foi possível ver jogadoras como Carol Gattaz, Natália e Jaqueline baterem com a cabeça na novidade.

“É muito legal a ideia não é? Não sei de onde eles tiram essas coisas”, afirmou Jaqueline após trombar com a prancheta. Com uma das maiores comunidades brasileiras no , Hamamatsu vem adotando a Seleção como o time para o qual torcer neste Mundial. O grupo verde e amarelo volta às quadras neste domingo, a partir das 7h (horário de Brasília), para encarar a Holanda.