Brasil tem segundo menor índice de propina das Américas

Pesquisa coordenada pela Vanderbilt University, com apoio do United States Agency for International Development (USAID), e realizada em 22 países americanos aponta o Brasil com o segundo menor índice de solicitação de suborno por parte de funcionários públicos. O trabalho foi realizado entre os anos de 2008 e 2009 e vem sendo divulgado pelas entidades […]

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Pesquisa coordenada pela Vanderbilt University, com apoio do United States Agency for International Development (USAID), e realizada em 22 países americanos aponta o Brasil com o segundo menor índice de solicitação de suborno por parte de funcionários públicos. O trabalho foi realizado entre os anos de 2008 e 2009 e vem sendo divulgado pelas entidades realizadoras.

A pesquisa envolveu a aplicação de entrevistas de campo em 22 países americanos, mediante um questionário aplicado via internet, a partir dos Estados Unidos, onde está situada a Vanderbilt University. Um total de 34.469 pessoas responderam à seguinte pergunta: “Durante o último ano, algum funcionário público solicitou suborno a você?”

O resultado do estudo mostrou que, no Brasil, 1,6% dos entrevistados afirmou ter sido vítima de pedido de suborno por parte de servidores públicos. Esse resultado colocou o Brasil à frente de países como Estados Unidos, Uruguai, Argentina e México, que apresentaram, respectivamente, índices de cobrança de propina de 2,2%, 2,3%, 7% e 9,2%.

O Chile apresentou o menor índice na pesquisa, com 1,2% dos respondentes afirmando terem recebido pedido de propina de funcionário público. A Bolívia foi o país com maior índice de solicitação de suborno por parte de funcionários públicos, alcançando 18%.

A seguir, o resultado completo da pesquisa: 1º Chile, com 1,2%; 2º Brasil, com 1,6%; 3º Estados Unidos, com 2,2%; 4º Panamá, com 2,3%; 5º Uruguai, com 2,3%; 6º El Salvador, com 2,5%; 7º Colômbia, com 2,7%; 8º Venezuela, com 2,9%; 9º Jamaica, com 3,7%; 10º Guatemala, com 3,8%; 11º Honduras, com 4,2%; 12º Costa Rica, com 5%; 13º República Dominicana, com 5,2%; 14º Nicarágua, com 5,3%; 15º Argentina, com 7%; 16º Belize, com 7,4%; 17º Equador, com 8,9%; 18º México, com 9,2%; 19º Paraguai, com 9,5%; 20º Haiti, com 11,9%; 21º Peru, com 12,1%; e 22º Bolívia, com 18%. (Com informações da Controladoria-Geral da União).

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