O Brasil não corre o risco de sofrer a chamada “maldição do petróleo”, que faz com que as riquezas naturais de um país eventualmente prejudiquem o seu desenvolvimento em vez de ajudá-lo, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, nesta sexta-feira em evento na BMF&Bovespa.

 Um dia após a precificação da mega oferta de ações da Petrobras, Mantega afirmou que boa parte dos recursos obtidos pela estatal no processo de capitalização serão direcionados à indústria nacional.

“Não há risco de doença holandesa, de maldição do petróleo no Brasil. Nós sabemos usar esse petróleo para o desenvolvimento do país”, afirmou o ministro em seu discurso.

Ele acrescentou que a Petrobras terá cerca de 25 bilhões de dólares em caixa com após a operação.

“Todos os objetivos da capitalização foram atingidos. A Petrobras terá caixa de 25 bilhões de dólares, recursos que podem ser usados para viabilzar investimentos”, afirmou o ministro.

O evento que marcou a abertura do pregão na BM&FBovespa contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, entre outras autoridades.

As ações preferenciais e ordinárias da Petrobras operavam voláteis perto da estabilidade logo após a abertura dos negócios.