Bope é vaiado no desfile do Rio de Janeiro

Cerca de cem manisfestantes protestaram contra oficiais do Bope (Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar) que participaram do desfile da Independência, nesta terça-feira (7), no Centro do Rio de Janeiro. Eles foram vaiados pelo grupo, que gritava palavras de ordem na avenida Presidente Vargas, na altura da igreja da Candelária. A polícia fez um […]

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Cerca de cem manisfestantes protestaram contra oficiais do Bope (Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar) que participaram do desfile da Independência, nesta terça-feira (7), no Centro do Rio de Janeiro. Eles foram vaiados pelo grupo, que gritava palavras de ordem na avenida Presidente Vargas, na altura da igreja da Candelária.

A polícia fez um cordão de isolamento para conter o protesto. Os manifestantes berravam “não, não, não. Não queremos caveirão”, em uma referência aos veículos blindados usados pelo Bope nas operações em favelas e áreas de risco.

Outro momento de destaque no evento, que começou por volta das 10h30, foi a passagem do cavalo que teve 80% do corpo queimado em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. “Queimadinho”, adotado pela PM, recebeu muitos aplausos do público.

Emoção

Cerca de 5.000 oficiais desfilaram, além de 150 carros e 250 cavaleiros. As tenentes da Marinha, Luciana Gusmão, 26 anos, e Isabel Kopke, 29 anos, participaram pela primeira vez do desfile no Rio.

Elas acordaram por volta das 3h para se maquiar e dividir com outras 17 oficiais o espelho do Centro de Instruções Almirante Alexandrino, na avenida Brasil, onde estão lotadas. De acordo com Luciana, não foi nada fácil cumprir a missão, já que elas também treinaram cerca de duas semanas para o evento.

– Treinamos muito. Parecia até que marchávamos rumo ao infinito. Mas é um orgulho inexplicável para quem serve às Forças Armadas.

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