Blocão não traça ‘plano B’ enquanto Murilo não oficializar recuo

Liderança do BDR (Bloco Democrático Reformista) composto por PSDB, DEM e PPS, a senadora tucana Marisa Serrano afirma que o grupo ainda aguarda uma posição do vice-governador Murilo Zauith (DEM) sobre a possibilidade dele concorrer ao Senado. “Esta será uma decisão de foro íntimo (…) Mas o certo é que temos que ouvir o Murilo […]

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Liderança do BDR (Bloco Democrático Reformista) composto por PSDB, DEM e PPS, a senadora tucana Marisa Serrano afirma que o grupo ainda aguarda uma posição do vice-governador Murilo Zauith (DEM) sobre a possibilidade dele concorrer ao Senado. “Esta será uma decisão de foro íntimo (…) Mas o certo é que temos que ouvir o Murilo antes de avaliar um segundo nome para a vaga ao Senado ou mesmo para discutir se abriremos mão deste espaço”, disse a senadora.

Marisa afirma que o grupo não vai colocar a “faca no pescoço de Murilo” para que ele anuncie sua decisão. Contudo, ele relata que o bloco espera que o anúncio seja feito nesta semana. “Gostaríamos que ocorresse o mais rápido o possível”, diz a senadora, observando que o grupo não pode deixar em suspenso o trabalho para as eleições, daí a importância de se ter um nome definido para a vaga na majoritária o quanto antes.

A senadora está viajando para Brasília onde deve passar a semana ajudando nos preparativos para a festa do próximo dia 10, sábado, na qual o bloco lançará oficialmente a pré-candidatura de José Serra à presidência da República. Porém, as lideranças do BDR permanecerão em contato diário com Murilo.

Segundo informações apuradas pelo Midiamax, Murilo teria abandonado o antigo sonho de concorrer ao Senado depois de uma longa noite de negociações. O vice-governador que estava em busca de um suplente do PMDB ligado a André Puccinelli não teve acatadas suas sugestões. A última tentativa foi a primeira-dama da Capital Maria Antonieta Trad. Ela e o prefeito Nelsinho Trad (PMDB) teriam chegado a concordar com a indicação, mas horas depois, lideranças do PMDB barraram o arranjo eleitoral.

Num primeiro momento, Murilo pediu Carlos Marun (ex-secretário de Habitação) como suplente. André Puccinelli descartou. Num segundo momento, Murilo sugeriu Edson Giroto (ex-secretário de Obras), também descartado pelo governador. André alegou que Giroto e Marun já têm projetos eleitorais definidos.

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