Assessoria de André diz que denúncia protocolada pela PGR é ”factóide”

Após ser alvo de uma representação aceita pela Procuradoria Geral da República (PGR) pedindo o sequestro de bens e a sustação da diplomação para 2011 o governador André Puccinelli se limitou a anunciar através do email de assessores utilizado na época de campanha eleitoral que pretende processar o deputado federal Dagoberto Nogueira Filho (PDT/MS), autor da […]

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Após ser alvo de uma representação aceita pela Procuradoria Geral da República (PGR) pedindo o sequestro de bens e a sustação da diplomação para 2011 o governador André Puccinelli se limitou a anunciar através do email de assessores utilizado na época de campanha eleitoral que pretende processar o deputado federal Dagoberto Nogueira Filho (PDT/MS), autor da denúncia.

Com relação à acusação de que teria cometido falsidade ideológica por ter declarado à Justiça Eleitoral ser natural de Campo Grande, enquanto já assumiu publicamente que nasceu em Viareggio, na Itália, André explica pela assessoria que o formulário utilizado para registro da candidatura não possuiu neste ano campo para opções de cidades estrangeiras, por isso constaria Campo Grande como naturalidade.

No site do TSE consta como nacionalidade a opção “Brasileiro (Naturalizado)”.

Sobre as acusações de improbidade administrativa e sobre os indícios de enriquecimento ilícito, o texto da assessoria de Puccinelli diz que tudo não passa de um “factóide”. Porém, André Puccinelli é réu na AP 573 do STJ justamente por suspeita desses crimes, mas o processo foi parado após a Assembleia Legislativa negar autorização para a continuidade da Ação.

As investigações contra a esposa dele, Beth Puccinelli, desmembradas da mesma Ação no STJ, foram arquivadas pelo TJ-MS, que teve um membro citado em declarações de Ary Rigo sobre suposto mensalão com dinheiro da Assembleia.

Enquanto André Puccinelli for governador, tem foro privilegiado assegurado pelos deputados. As declarações de Ary Rigo, primeiro-secretário da Mesa Diretora, também envolvem deputados estaduais no suposto esquema de corrupção no Parque dos Poderes, sede administrativa de Mato Grosso do Sul. (Saiba mais diretamente no site do STF: http://redir.stf.jus.br/estfvisualizadorpub/jsp/consultarprocessoeletronico/ConsultarProcessoEletronico.jsf?seqobjetoincidente=3870966)

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