Aquidauanense candidato a presidente da Repúbica afirma que é melhor que os outros

Professor, filiado ao PTdoB, Mário de Oliveira Filho, 57, é ex engenheiro da Petrobras, formado na Unesp em Bauru e em direito pela PUC; ao Midiamax, ele defendeu a pena de morte e o fim da universidade gratuita

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Professor, filiado ao PTdoB, Mário de Oliveira Filho, 57, é ex engenheiro da Petrobras, formado na Unesp em Bauru e em direito pela PUC; ao Midiamax, ele defendeu a pena de morte e o fim da universidade gratuita

Mato Grosso do Sul terá um candidato a presidente da República nas eleições deste ano. O nome não é de nenhum ‘figurão’ do Estado e sim de um cidadão comum. Ele é Mário de Oliveira Filho, 57, filiado ao PTdoB, ex-engenheiro da Petrobras, formado na Unesp em Bauru, e em Direito pela PUC de São Paulo. É pós-graduado em Administração pela Fundação Getúlio Vargas, de São Paulo, e também pós-graduado na França. Em 2007, Oliveira publicou o livro: “Brasil, o entulho oculto dos privilégios oligárquicos”.

Divorciado, pai de três filhos – duas mulheres, de 29 e 27 anos, e um homem de 26 – Mário morou muitos anos no exterior, foi presidente de multinacionais e tem uma vasta experiência na área de infra-estrutura de petróleo e meio- ambiente.

Nascido em Aquidauana, Mato Grosso do Sul, o candidato à Presidência da República mora em São Paulo há 15 anos e é professor universitário do curso de Direito da Universidade Damásio de Jesus, naquela Capital.

Nesta segunda-feira, 5, Mário Oliveira concedeu uma entrevista exclusiva ao Midiamax.

Confira a entrevista na íntegra.

Midiamax: Como surgiu a vontade de ser presidente da República?

Oliveira: A principal razão é porque tenho uma vida profissional de bastante resultado e sucesso. Minha candidatura à presidência da República foi uma das formas que encontrei para servir o País. No livro que escrevi – “Brasil, o entulho oculto dos privilégios oligárquicos” – aponto os problemas do Brasil assim como as soluções. O meu projeto é o seguinte: nós sabemos o que queremos, queremos um País onde as instituições funcionem, onde os políticos sejam honestos, a lei seja respeitada por todos e as pessoas possam prosperar e educar seus filhos em total segurança e, ainda, que o dinheiro público seja usado em benefício da população. Em resumo, nosso projeto é levar o Brasil para o grupo dos países do primeiro mundo.

Midiamax: Qual a sua opinião sobre os outros candidatos à Presidência?

Oliveira: A minha opinião é que nenhum deles tem um projeto para levar o Brasil ao primeiro mundo. Todos eles já tiveram a oportunidade de resolver as grandes questões nacionais como Segurança, Educação, Saúde e Habitação. Nós temos um projeto novo para resolver essas questões que atormentam a vida dos brasileiros.

Por exemplo: na Segurança, aplicar o rigorismo penal, equiparar o crime de corrupção a crime hediondo. Na Saúde, pretendemos promover a abertura do mercado brasileiro de planos de saúde para planos de saúde estrangeiros, de forma a termos mais competição e prestação de melhores serviços a custos mais baixos. Educação: implantar o período integral na idade fundamental e básica dos sete aos 18 anos, e promover também redução dos impostos, recarga tributária e desonerar totalmente os investimentos. Política: promover uma reforma, acabando com o instituto da reeleição para evitar que se use a máquina pública em benefício dos atuais ocupantes dos cargos. Habitação: utilizar principalmente os imóveis urbanos públicos ociosos para a construção de casas populares.

Outro aspecto importante é o papel da mulher: nosso projeto contempla a participação igualitária das mulheres no centro de decisões.

Midiamax: Qual o seu candidato a governador em Mato Grosso do Sul?

Oliveira: Essa questão será discutida em maio, porque vão se estruturar as coligações partidárias.

Midiamax: Já assumiu algum cargo na política em MS ou em outro lugar?

Oliveira: Não, essa é a primeira vez.

Midiamax: Depois de sua candidatura à Presidência, o senhor vai ficar conhecido. Caso não seja eleito, vai tentar alguma outra candidatura?

Oliveira: Não, a princípio só para a Presidência da República.

Midiamax: Como foi a reação da sua família ao saber sobre sua candidatura?

Oliveira: A reação da família foi positiva e me apoia fortemente. Minha família e meus amigos serão beneficiados porque vão morar num País moderno e civilizado.

Midiamax: Quanto tempo de propaganda eleitoral o seu partido terá?

Oliveira: Temos um minuto hoje, mas vai depender das coligações com os outros partidos.

Midiamax: Você é único a disputar a vaga dentro do partido?

Oliveira: Sou a única pessoa, único pré-candidato.

Midiamax: De onde você vai tirar dinheiro para fazer a campanha?

Oliveira: Vamos obter de duas formas. Uma através da venda do livro que eu publiquei, e a outra através de pequenas doações de milhares de apoiadores. Estimamos que se tivermos dois milhões de apoiadores, e cada um doar R$ 20,00, nós conseguiremos o valor necessário para a campanha.

Midiamax: Quais as chances do senhor se eleger?

Oliveira:Nós temos uma indicação muito boa. Na primeira pesquisa do Datafolha já alcançamos 1%; isso denota que há grande anseio na população por uma política inovadora e livre dos vícios e do atraso.

Midiamax: Cite algumas mudanças incluídas no seu plano de governo.

Oliveira: No caso do bolsa-família, por exemplo: as pessoas recebem em média R$ 120, 00 por mês. A minha proposta é que esse valor dobre, mas que as pessoas mudem para um programa que trabalhe na área de reflorestamento e meio ambiente, e que adquiram dignidade.

Na questão da pena de morte: nós vivemos uma autêntica guerra civil, onde a vida não vale nada. Onde as pessoas saem de casa e não sabem se vão voltar inteiras. Então, pela Constituição, o presidente da República é responsável pela segurança interna. Eu vou fazer tudo que estiver ao meu alcance para proteger a vida dos brasileiros, nem que seja necessário implantar a pena de morte e a prisão perpétua no Brasil.

Universidade pública: com o objetivo de que sobrem recursos para serem investidos na educação básica e fundamental do País, pretendo que, ao invés da universidade ser gratuita, quem puder pagar vai ter que pagar, e quem não puder pagar recebe uma bolsa de estudos que no final da faculdade deve ser devolvida para a universidade.

MST: um dos aspectos do projeto é o do cumprimento da lei com todos. É inaceitável a invasão da propriedade alheia. E quem o fizer vai responder criminalmente por esse ato.

Meio ambiente: ao invés de falar de reforma agrária vamos falar de reforma urbana. A prioridade vai ser o saneamento básico, setor no qual o Brasil se encontra entre as piores posições do mundo.

Não tem sentido pensar em preservar, tendo como prioridade melhorar o meio ambiente. O meio ambiente é onde o homem vive, que é a cidade, e não dá para aceitar a cidade do jeito que está hoje.

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