Aprovado projeto que proíbe “pulseirinhas do sexo” em escolas da Capital
Projeto de lei apresentado pela vereadora Magali Picarelli (PMDB) e Paulo Siufi (PMDB), nesta quinta-feira (8), na Câmara, proibe o uso das pulseirinhas coloridas do sexo na Reme (Rede Municipal de Ensino) e nas escolas particulares de Campo Grande. Essas pulseiras de silicone estão gerando entre os adolescentes e seus pais o maior burburinho desde que […]
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Projeto de lei apresentado pela vereadora Magali Picarelli (PMDB) e Paulo Siufi (PMDB), nesta quinta-feira (8), na Câmara, proibe o uso das pulseirinhas coloridas do sexo na Reme (Rede Municipal de Ensino) e nas escolas particulares de Campo Grande. Essas pulseiras de silicone estão gerando entre os adolescentes e seus pais o maior burburinho desde que começaram a aparecer na imprensa artigos que as associam a mensagens de caráter sexual.
Usando uma pulseira de determinada cor, a adolescente, através de um jogo indica até onde quer ir aos carinhos ou mesmo na atividade sexual. Conforme Magali, o projeto foi idealizado em parceria com o seu marido, deputado estadual Maurício Picarelli (PMDB), que vem defendendo amplamente até a comercialização desses acessórios nos estabelecimentos comerciais da Capital e de todo o estado. “À primeira vista, uma colorida pulseira de plástico nos pulsos de crianças parece inocente. Mas na realidade elas são códigos para as suas experiências sexuais, onde cada cor significa um grau de intimidade, desde um abraço até ao sexo propriamente dito”, frisa a parlamentar.
No código das cores, por exemplo, as pulseiras de cor laranja significam “dentadinha de amor”, as amarelas um abraço no rapaz, as azuis (sexo oral feito pela menina no menino), verdes (“chupões” no pescoço), entre outras cores que identificam outras ações relacionadas ao sexo.
Casos – A polícia de Manaus está investigando a morte misteriosa de duas adolescentes. Ambas as jovens usavam as “pulseiras do sexo” no momento em que foram assassinadas e as autoridades suspeitam que o acessório tenha sido o motivo do crime. No Brasil, o uso das pulseiras vem preocupando pais e diretores de escolas.
No estado de Santa Catarina uma lei municipal proibiu a venda dos acessórios coloridos. Mas, em Londrina, a brincadeira virou caso de polícia. Uma adolescente de 13 anos foi violentada por quatro jovens, um deles maior de idade. Eles teriam obrigado a menina a cumprir o ato sexual relacionado à pulseira que ela usava. Na cidade, a Justiça obrigou os comerciantes a retirarem o produto do mercado.
O Projeto – Pelo projeto de lei, as instituições de ensino deverão proporcionar por intermédio de palestras e reuniões, aos pais e alunos, orientação sobre educação sexual e planejamento familiar, sendo indispensável a presença deles. A escola que permitir a utilização dessas pulseiras aos seus alunos estará sujeita a multa que irá variar de R$ 500 a R$ 2 mil, suspensão do alvará de funcionamento por 30 dias e cassação do alvará de funcionamento. “O principal objetivo deste projeto de lei é garantir a proteção dos alunos, que, em razão de um modismo perigoso, estão sujeitas à violência”, destaca Magali.
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