Após reportagem, agentes do Iagro são enviados para vacinar gado na região de fronteira
Após publicação de reportagem sobre o atraso na vacinação contra febre aftosa na ZAV, agentes do Iagro foram convocados “com urgência” para começar o trabalho de imunização na fronteira.
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Após publicação de reportagem sobre o atraso na vacinação contra febre aftosa na ZAV, agentes do Iagro foram convocados “com urgência” para começar o trabalho de imunização na fronteira.
Após a publicação de reportagem nesta manhã (18) sobre o atraso na vacinação contra febre aftosa na ZAV (Zona de Alta Vigilância), os agentes do Iagro foram convocados “com urgência” para começar o trabalho de imunização do rebanho na região de fronteira. A informação foi confirmada por servidores públicos que trabalham no órgão.
A “convocação emergencial” foi feita por e-mail e contato telefônico. “Agora vamos viajar. Tem colega nosso que está trabalhando praticamente sozinho em cidade da fronteira, e agora ele terá auxílio”, comemora outro agente. Todos temem ser identificados e por isso omitem os nomes das cidades onde trabalham. “Será fácil identificarem a gente se publicarem o nome das cidades”, explica ele.
Segundo a assessoria de imprensa do Governo do Estado, será divulgada uma nota com informações sobre os motivos do atraso na distribuição das vacinas e sobre o envio do pessoal especializado para aplicação das doses.
Atraso e risco
A campanha que obrigatoriamente deve seguir até que o serviço veterinário oficial relate a vacinação dos 800 mil bovinos da região, está atrasada, a denúncia foi de agentes da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) e produtores rurais da região.
Segundo um dos agentes, os produtores rurais estão até tendo prejuízos com o atraso das vacinas, que só podem ser feitas pelos agentes, pois o gato está na ZAV. “
“Tem vacina, chegou e não tem ninguém para fazer. Os produtores se sentem amarrados, pois não podem movimentar a ficha (ficha de vacinação)”, explica outro agente. Segundo eles, o produtor rural não pode fazer a vacinação, pois se trata de “agulha oficial”, ou seja, na ZAV, a vacinação deve ser feita pelos agentes sanitários.
Para os agentes entrevistados, a falta de manutenção do processo de vacinação contra a aftosa pode comprometer a sanidade animal em MS e deixa os produtores em situação muito difícil.
“Claro que isso vai comprometer. E o pessoal da Iagro sabe que isso pode comprometer. A gente liga lá, pergunta, questiona e eles dizem que não há nada definido. Que o Governo Federal não mandou a verba, ou que é para esperar”, contou a reportagem.
Notícias mais lidas agora
- Chuva chega forte e alaga ruas da região norte de Campo Grande
- Há 13 anos, casa no bairro Santo Antônio é decorada por Elizabeth com enfeites únicos de Natal
- Pais são presos após bebê de 2 meses ser queimado com cigarro e agredido em MS
- VÍDEO: Moradores denunciam mulher por racismo e homofobia em condomínio: ‘viadinho’
Últimas Notícias
Defensoria Geral em MS emite nota de pesar sobre falecimento de defensora pública
Falecimento da defensora pública Glaucia Silva Leite
Guilherme Caribé é prata nos 100m livre no Mundial de piscina curta
De quebra, ele estabeleceu novo recorde sul-americano
Relator da Tributária na Câmara diz que grupo de trabalho se reunirá no domingo
A votação em plenário, segundo ele, pode ocorrer na segunda-feira ou na terça-feira
STF tem quatro votos para garantir policiamento das guardas municipais
O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou nesta quinta-feira (12), em Brasília, o julgamento que trata da competência das guardas municipais para realizar policiamento ostensivo em vias públicas. Até o momento, a Corte tem o placar de quatro votos a um para garantir que as guardas municipais podem realizar policiamento preventivo e comunitário. Diante do adiantado…
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.