Após desabamento, técnicos temem que duto não consiga conter volume de água na região do shopping

Com a força da água durante a tempestade que caiu neste domingo (24) pela manhã, parte do estacionamento do Shopping Campo Grande desmoronou onde são realizadas obras para contenção de enchentes na região. A enxurrada levou parte dos tapumes de proteção na área que já estava isolada por causa das obras. O prefeito Nelson Trad […]

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Com a força da água durante a tempestade que caiu neste domingo (24) pela manhã, parte do estacionamento do Shopping Campo Grande desmoronou onde são realizadas obras para contenção de enchentes na região.

A enxurrada levou parte dos tapumes de proteção na área que já estava isolada por causa das obras. O prefeito Nelson Trad Filho visitou o local e, mesmo com os estragos disse que a situação não deve piorar. “Eu estou tranqüilo quanto a essa região do Shopping, pois ontem terminaram as obras dos dutos que passam sob a Avenida Afonso Pena para da vazão ás águas pluviais”, disse ele.

Porém, técnicos que avaliavam os danos causados disseram que o volume de águas aumentou muito rápido, e por isso teria acontecido o desabamento. A tempestade de hoje durou pouco mais de 40 minutos, por isso eles acham que caso volta a chover com a mesma intensidade há risco de mais problemas.

“Se continuar chovendo desse jeito, é possível que os dutos não aguntem a vazão das águas, que ainda está subindo de forma muito súbita nesta região”, disse um dos profissionais.

Na parte da avenida Ceará que está interrompida para ser reconstruída a chuva também preocupa. Moradores do condomínio Cachoeirinha ficaram apreensivos com o volume de águas durante o temporal da manhã.

Os moradores do local sofrem desde dezembro quando uma cratera se abriu na Avenida Ceará e atingiu o edifício. Em janeiro, os problemas continuaram, quando, no dia 27, outro temporal fez a cratera avançar pela Ricardo Brandão e engolir a área de lazer e a churrasqueira do condomínio.

Com a volta da chuva na Capital, os moradores estão preocupados se ela não afetará as obras, que foram contratadas em regime de urgência, para recuperação dos estragos provocados tanto no edifício como na região no final de 2009 e início desse ano.

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