Após confronto na ALMS, manifestantes prometem “revolução na Governadoria”
Horas depois do protesto que acabou em confronto com estudantes universitários na frente da Assembleia Legislativa, sindicalistas e representantes de movimentos sociais anunciaram que amanhã, às 9 horas, realizarão manifestação na Governadoria. “Amanhã, faremos um ato revolucionário na Governadoria”, anunciou o presidente do CDDH (Centro de Defesa dos Direitos Humanos) Marçal de…
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Horas depois do protesto que acabou em confronto com estudantes universitários na frente da Assembleia Legislativa, sindicalistas e representantes de movimentos sociais anunciaram que amanhã, às 9 horas, realizarão manifestação na Governadoria.
“Amanhã, faremos um ato revolucionário na Governadoria”, anunciou o presidente do CDDH (Centro de Defesa dos Direitos Humanos) Marçal de Souza, Paulo Ângelo, após a reunião no TJMS (Tribunal de Justiça) com o juiz Marcelo Câmara Rasslan.
Ainda hoje, às 16 horas, os manifestantes se reúnem na sede da Fetems, em Campo Grande, para organizar os próximos protestos. Ângelo não quis adiantar como será a “revolução” de amanhã na Governadoria, mas assegura que a manifestação terá diferenciais.
Os manifestantes exigem a apuração das declarações do deputado estadual Ary Rigo (PSDB), primeiro-secretário da Assembleia, que aparece em vídeo detalhando suposto esquema de partilha de dinheiro público entre membros dos três poderes de MS.
O governador André Puccinelli (PMDB) é citado nos vídeos como beneficiário de R$ 2 milhões por mês. Ele alega inocência e promete processar Ary Rigo por calúnia. O deputado envolve ainda membros do MPE (Ministério Público Estadual) e Tribunal de Justiça.
Hoje, os manifestantes foram recebidos por pelo juiz e membro do TJMS, Marcelo Câmara Rasslan. A comissão de sindicalistas e movimentos sociais entregou documento pedindo apuração dos fatos. Documento semelhando já foi entregue ao MPE.
Rasslan disse que as declarações de Rigo que já estão sendo devidamente apuradas. O deputado mencionou na gravação que desembargadores recebiam R$ 900 mil por mês.
Confronto
O confronto de hoje ocorreu porque acadêmicos e os sindicalistas divergem sobre as denúncias de corrupção. Os sindicatos lavavam a frente da Assembleia, numa alusão à faxina da corrupção, quando começou a discussão acalorada entre as partes.
Houve troca de ofensas, xingamentos e agressões físicas mútuas. Quando a polícia chegou a situação já havia se acalmado. A chuva ajudou a dispersar os estudantes que deixaram o local. Ninguém foi preso.
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