Apoio familiar e reclamações partidárias geram mais “rusgas” no PP

Ao assumir que não fez “campanha” para a coligação “A Força do Povo”, o vereador Lídio Lopes acredita que a culpa é do próprio presidente do partido, Antonio Cruz. “Ele (Cruz) falou que não iria dobrar com ninguém, porque o candidato era o filho dele. Agora como ele vem cobrar fidelidade de uma coisa que […]

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Ao assumir que não fez “campanha” para a coligação “A Força do Povo”, o vereador Lídio Lopes acredita que a culpa é do próprio presidente do partido, Antonio Cruz. “Ele (Cruz) falou que não iria dobrar com ninguém, porque o candidato era o filho dele. Agora como ele vem cobrar fidelidade de uma coisa que ele não quis?”.

Segundo Lídio, teria faltado interesse por parte de Cruz. “Não vi nenhum outro candidato do partido sendo apoiado por ele”, reclama. Cruz se defende dizendo que não “protegeu” o filho. “Não é uma questão pessoal, mas sim uma questão de direcionamento partidário. Poderia ser feita associação de campanha com qualquer candidato da mesma coligação e ele não quis”, rebate o presidente do PP.

Para o dirigente partidário o “infiel” jogou “contra”. “Ele fez uma campanha totalmente independente, fora e até mesmo contra a nossa coligação. Como presidente, eu tenho o dever ético de não fazer vista grossa e apurar para que seja aplicada a penalidade estatutária”, garantiu.

Já Lídio acha que a falta de apoio foi um dos motivos para que ele não conseguisse se eleger. “Acredito que se eu tivesse tido apoio do partido e dele, teria chances de ter conquistado a vaga. Afinal de contas, disputei uma eleição sozinho”, lamenta.

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