A partir de segunda-feira (06) será ampliado o horário estabelecido por lei para que os postos de combustíveis instalados na área central de Campo Grande possam ser abastecidos com gasolina, diesel e álcool. Os caminhões utilizados no transporte de combustíveis poderão circular até as 10h pelas ruas do centro da cidade. A decisão, em caráter experimental, foi anunciada na quinta-feira passada pelo presidente da Agetran, Rudel Trindade, atendendo pedido feito pela diretoria do Sinpetro.

De acordo com Mário Shiraishi, presidente do Sinpetro, a lei municipal que disciplina o tráfego de caminhões e o serviço de carga e descarga na área central de Campo Grande estabelece que os veículos só podem circular no período compreendido entre 20h e 7h. O problema é que as bases das distribuidoras onde os caminhões são abastecidos começam a operar apenas a partir das 6h.

“Os motoristas têm apenas uma hora para abastecer os caminhões e descarregar o combustível nos cerca de onze postos localizados no centro da cidade. Por conta disso, já que o período é bastante exíguo, não é raro alguns desses estabelecimentos ficarem sem o produto para oferecer aos seus clientes”, explicou Mário Shiraishi.

Caso os motoristas extrapolem o horário pré-estabelecido, correm o risco de serem multados se flagrados pela fiscalização de trânsito. O problema foi levado pela diretoria do Sinpetro ao presidente da Agetran, que reunido com sua equipe técnica decidiu ampliar o horário durante todo o mês de setembro, em caráter experimental, até as 10h.

Para poderem colocar seus caminhões em circulação no centro da cidade e abastecer os seus postos no horário ampliado sem serem multados, os empresários interessados deverão protocolar requerimento junto à Agetran solicitando a expedição de autorização, informando ainda as placas dos veículos.

Para Mário Shiraishi, a ampliação do horário é uma antiga aspiração dos empresários que possuem postos na área central da cidade. “O presidente da Agetran sensibilizou-se com o problema e já deu o primeiro passo visando solucionar o problema. Um grande avanço, sem dúvida”, destacou o presidente do Sinpetro.