Ajuda humanitária enviada pelo Brasil à Venezuela chega a Caracas

A ajuda humanitária do Brasil para as vítimas das chuvas na Venezuela – um total de 12 toneladas de medicamentos como antibióticos e soro, entre outros produtos – chegou na manhã de hoje (28) à capital do país, Caracas. A remessa foi recebida pelos diretor nacional de Proteção Civil e Administração de Desastres, Luís Díaz […]

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A ajuda humanitária do Brasil para as vítimas das chuvas na Venezuela – um total de 12 toneladas de medicamentos como antibióticos e soro, entre outros produtos – chegou na manhã de hoje (28) à capital do país, Caracas. A remessa foi recebida pelos diretor nacional de Proteção Civil e Administração de Desastres, Luís Díaz Curbelo, e pelo diplomata brasileiro Márcio Blois, além do comandante do Corpo de Fuzileiros Navais, vice-almirante Diego Guerra.

As informações são da Agência Venezuelana de Notícias (AVN). De acordo com a agência, é a segunda remessa de ajuda humanitária enviada pelo Brasil para o país vizinho.

Luís Díaz Curbelo informou que os produtos incluídos no segundo voo humanitário chegaram em tendas Brasil. Parte do material enviado pelo Brasil será encaminhada à região de Zulia, uma das áreas mais afetadas pela chuva, onde há vários abrigos improvisados para o atendimento às vítimas. Nessa área vivem várias famílias descendentes de indígenas.

De acordo com as autoridades venezuelanas, vários países latino-americanos e europeus se comprometeram a enviar ajuda para as vítimas da Venezuela. Houve promessas por parte dos governos da Bolívia, do Equador, de Cuba, da Argentina, do Uruguai e da Rússia, além da Indonésia, da Espanha e do Japão, entre outros.

Em nome do governo da Venezuela, o vice-almirante Diego Guerra agradeceu a ajuda enviada pelo Brasil, que contou para isso também com o apoio da populações que fez doações para os venezuelanos.

O presidente da Bolívia, Evo Morales, foi até as regiões mais atingidas na Venezuela para verificar de perto a situação das vítimas. Morales passou ontem (27) e domingo (26) percorrendo várias áreas do país, ao lado de Chávez, para ouvir as principais queixas das vítimas.

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